A Vale, Furnas e os nacionalistas de ocasião
Viomundopor Luiz Carlos Azenha
Foi todo mundo a Minas Gerais tirar uma casquinha do defunto.
É sempre bom se associar a um político que não roubou e que, mal ou bem, defendeu os interesses do país.
Itamar Franco, candidato a governador, derrotou o pai de todos os mensalões, Eduardo Azeredo, e impediu a planejada privatização de Furnas ameaçando usar a PM mineira…
O que transforma a foto abaixo num registro histórico de hipocrisia funeral:
Por isso é importante relembrar, sempre, o dia em que o governo FHC tentou dar o controle de um pedacinho do Brasil aos Estados Unidos, de papel passado e tudo, contrato assinado, aliás, pelo embaixador Ronaldo Sardenberg, que hoje nos honra na presidência da Anatel:
Olhem só o conteúdo completo, aqui.
Não menos importante é convidar os mais jovens a testemunhar o “pecado capital”, que foi a privatização da Vale do Rio Doce a preço de banana, um verdadeiro crime contra o patrimônio público:
(adendo do baitasar: O inacreditável acordo de Alcântara
Autor: Hélio Jaguaribe
Fonte: O Globo-Rio de Janeiro-RJ
Está para ser apreciado, pela Câmara dos Deputados, o acordo firmado pelo Brasil com os Estados Unidos, assegurando àquele país "salvaguardas tecnológicas" para o uso exclusivo e privativo de determinadas facilidades na base de lançamentos espaciais de Alcântara, no Maranhão, em troca de uns poucos milhões de dólares. Esse acordo, que já recebeu em boa hora parecer contrário do relator, deputado Waldir Pires, é um dos mais inacreditáveis projetos de convênio jamais considerados pelo Brasil. A análise da matéria requer, por isso, que se atente às circunstâncias e às motivações que levaram à sua assinatura.Do lado americano, o acordo resulta da constatação de que a base de Alcântara, praticamente na linha do equador, está na melhor situação geográfica possível para lançamento de veículos espaciais. As cláusulas regulatórias do acordo, exigidas pelos Estados Unidos, decorrem da legislação americana de proteção de tecnologias estratégicas, visando, por um lado, a preservar, o mais estritamente possível, o monopólio americano de tecnologias espaciais e, por outro lado, evitar concorrências no rendoso negócio de lançamento de satélites... )
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