quarta-feira, 27 de abril de 2011

brasileiros que vão aprender o mundo... e qualquer dia desses voltam

Presidenta pendura 100 mil bolsas
no exterior em pescoço de empresários


Dividir os custos para formar cientistas

Na cerimônia do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) a Presidenta lançou um desafio aos empresários brasileiros (extraído do Blog do Planalto):

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Hoje nós sabemos – voltando aos problemas, aos bons problemas – que há pressão de mão de obra porque vivemos próximos do pleno emprego. Há problemas de conflitos nas grandes obras, porque elas voltaram a existir, depois de muitos anos, em que o país não sabia o que era construir uma grande usina ou uma ferrovia importante. Mas, por isso nós não ficaremos passivos, olhando os problemas, vamos enfrentá-los. E isto significa enfrentá-los especificamente, em cada obra, cada acontecimento, mas significa também a preocupação do governo com a melhoria e a capacitação dos seus trabalhadores e trabalhadoras. Por isso, nós iremos lançar, nos próximos dias, o Programa Nacional de Ensino Técnico e Capacitação Profissional, porque ele faz parte do processo de solução dos desafios que se colocam para a formação da mão de obra brasileira.


E aqui eu faço um parêntese, e queria informar ao Conselho que o governo, dentro de uma grande preocupação, não só com a capacitação profissional, e não só com o ensino médio profissionalizante, o governo tem também uma grande preocupação com a formação de estudantes capacitados para virarem os nossos futuros cientistas. E, aí, vamos recorrer a um mecanismo que vários países do mundo recorreram, que é enviar brasileiros e brasileiras para fazer, ou de forma parcial, ou de forma completa, cursos no exterior, nas áreas de Ciências, sobretudo de Ciências Exatas. E, aí, eu queria informar ao Conselho que o governo tem a disposição de, até 2014, chegar a lançar 75 mil bolsas de estudos para financiar a presença desses nossos estudantes no exterior.


E queria fazer um convite e um desafio aos senhores: eu acredito que o setor privado pode comparecer com uma ajuda aos estudantes brasileiros e ao Brasil, de forma que nos permita chegar a 100 mil bolsas em 2014. É um desafio que eu queria chamar a cada um e a cada uma aqui presente, para que nós possamos assegurar que, junto com o desenvolvimento das nossas instituições brasileiras de ensino, tenhamos também a capacidade de levar esse intercâmbio com o resto dos países do mundo.

 

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