Digressão de Sísifo LXXXVIII
O Pensador da Aldeia
O Pensador da Aldeia
por Paulo Jonas de Lima Piva
Toda vez que você vai embora assim, sobretudo logo após eu conseguir fazê-la rir, a realidade volta à tona com toda sua aspereza e inutilidade sísificas.
É quando, sóbrio, lembro-me de Goethe e Schiller:
“Para que serve toda a criação poética? Eu te direi, Leitor, mas diga-me primeiro para que serve a realidade”.
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