Os que acompanham o blog sabem que aqui não faço política partidária. Mas, também, não me escondo ou fujo de qualquer polêmica.
Por isso quero comentar a nota do IG onde se afirma que eu estaria sendo indicado pela Força Sindical para o Ministério do Trabalho.
Se alguém fez isso, agradeço a generosa lembrança, mas não fez com a minha aquiescência. Não fez e não faz.
Não sou candidato a coisa alguma, e acho um enorme equívoco uma central sindical sugerir A ou B para o cargo, até porque, primeiro, o cargo pertence à Presidenta Dilma e, segundo, quem estiver lá tem de ouvir e trabalhar, sem distinção, com todas as centrais e sindicatos.
Quem fala demais, a gente já aprendeu, acaba tendo de ficar quieto. A vida pública é para ser tratada com austeridade e veemência a gente deve guardar apenas para questões de princípio.
E cargos públicos não são questão de princípio.
Não posso dar opinião sobre especulações ou simpatias de alguém, mas posso dizer que aquele companheiro sobre quem eventualmente recaia a escolha de Dilma – se ela optar por colocar no Ministério do Trabalho alguém do PDT, o que pode não acontecer – deverá saber se comportar à altura, não só das tradições trabalhistas do partido mas, sobretudo, do projeto de emancipação nacional e elevação dos direitos e da qualidade de vida do povo brasileiro.
O resto, se vai ser Zé, João ou Antônio, é irrelevante. Eu sei até onde vão as minhas chinelas. Não me pousa mosca azul e não vivo de ambição.
E se alguém quiser me intrigar com um suposto desejo de ter esta ou aquela posição no Governo, lamento informar, vai estar dando tiros n’água.
O que a presidente Dilma decidir, certamente depois de ouvir o partido, estará muito bem decidido.
De qualquer forma, aos amigos e aos “muy amigos”, posso dizer com toda a clareza: não estou buscando cargos e, por isso, agradeço e dispenso tal tipo de manifestação.
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