Colunista da Veja Augusto Nunes humilha ‘eleitora do PT’ em vídeo
Recebo da leitora Lara Frutos um material que deslinda, à perfeição, o que é que se tem ao lado daqueles políticos que a literatura pátria vai desnudando em obras seminais como o livro-denúncia A Privataria Tucana.
Eis seu comentário.
Sou leitora do blog, leitora do Privataria Tucana e estou bastante chocada com o nível de resposta que vem surgindo justamente da falta de argumentos. Uma delas está nesse vídeo, que creio ter sido gravado antes da eleição da presidenta [Dilma Rousseff]. É estarrecedora a falta de respeito de Augusto Nunes com quem, imagino, o tucanato elege como “inimigo”: o povo.
O vídeo foi, sim, gravado durante a campanha eleitoral do ano passado. A “entrevistada” supostamente é uma nordestina humilde, de baixa instrução, beneficiária do Bolsa Família que não gosta de estudar, que não se informa e que se vende por “vinte reais”.
Eis o material:
Esse material odioso permite duas únicas hipóteses:
1 – a pessoa é realmente quem diz ser, pensa mesmo tudo o que disse e, assim, foi levada àquela peça covarde para ser humilhada e fazer incautos acreditarem que aquele era o perfil do eleitor de Dilma Rousseff, quando era o de uma parte do seu eleitorado, apenas.
2 – o vídeo é uma farsa, a pessoa sabia que estava sendo exposta ao ridículo e aceitou porque foi paga para isso, o que configura crime eleitoral.
Em qualquer das situações, é inaceitável. Farsa ou sessão de humilhação de uma cidadã, seja o que for, é baixo, vil, covarde. O ódio que essa gente possa ter do povo não lhe dá o direito de humilhá-lo ou de enganá-lo com uma farsa desse jaez.
Fico me perguntando se a legislação eleitoral não deveria contemplar esse tipo de “estratégia eleitoral”, sobretudo quando empreendida por um suposto jornalista “isento” como esses que andam soltos por aí.
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