Amaury pôs Cerra a nocaute.
Aécio não lê mesmo
Saiu no Estadão online (mas, não, na versão escrita):
Serra chama de ‘lixo’ livro sobre privatizações do governo FHC
O ex-governador José Serra (PSDB-SP) chamou de “lixo” o livro “Privataria Tucana” do jornalista Amaury Ribeiro Júnior. Na publicação, o repórter fala de um suposto esquema de corrupção no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que envolveria Serra, que ocupou a pasta do Planejamento.
“Vou comentar o que sobre lixo? Lixo é lixo”, afirmou Serra ao ser questionado sobre o livro. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez um comentário breve sobre o livro. “Não é uma literatura que me interesse. Os que se interessarem devem lê-lo”, declarou. Os dois participaram nesta tarde da inauguração de uma sala da liderança tucana na Câmara batizada de Artur da Távola.
NAVALHA
Que ele sentiu o golpe e foi à lona.
Se ele reagisse, se tivesse armas para responder ao Amaury, ou não teria dito nada, ou reagiria com mais “consistência”, como a Catanhede diz que ele tem.
Cerra tentou desqualificar o que não pode ser desqualificado.
A filha dele foi indiciada.
Os bens do genro, congelados pela Justiça.
O tesoureiro da campanha dele e do FHC, Ricardo Sergio de Oliveira, recebeu briberizations para vender a Vale – como desejou o Cerra, ardentemente – e a Telemar a Carlos Jereissati.
Jereissati deu dinheiro para a campanha do Cerra.
Cerra omitiu a sociedade dele numa empresa de consultoria com um Rioli, que o Amaury flagrou em operações ilegais com uma empresa falida, a Calfat, que pertencia a Ricardo Sergio de Oliveira.
A irmã de Dantas financiou a empresa da filha do Cerra em Miami e as duas violaram o sigilo de 60 milhões de brasileiros.
A filha do Cerra disse que tinha fechado a empresa, mas o Amaury a reencontrou aberta, a receber dinheiro deslavado.
Amaury premiou um cunhado do Cerra, o Preciado, com uma descrição pormenorizada de suas falcatruas.
Preciado, sozinho, é franchise de lavanderias.
Cerra e Preciado foram sócios num terreno do Morumbi e desfizeram a sociedade pouco antes de a Polícia bater na porta.
Cerra é um Daniel Dantas.
Chefe de clã.
Trabalha em família.
Danats, Cerra e suas familias estão unidos pelo Messer, o maior doleiro do Brasil.
E os dois, Dantas e Cerra, Privatas do Caribe, como diz o Amaury.
Outro indício de que Cerra beijou a lona é o “ensaio” de seu escudeiro-mor, um colonista (*) da Folha e do Globo, que demonstra inigualável habilidade: ele usa vários chapéus ao mesmo tempo.
Agora, acresceu à coleção outro chapéu.
O chapéu da editora inglesa Penguin.
Pois, não é que o notável colonista dos múltiplos chapéus desanca o Pimentel, hoje na Folha (**) ?
O notável colonista é responsável por uma seção de “Livros”, dominical.
Geralmente, ele resenha livros em língua estrangeira.
Deve achar que é o único que sabe entrar na Amazon.
Por isso, dificilmente, o notável colonista tratará do Privatas do Caribe, enquanto não for traduzido para o inglês.
Uma pena.
A meia dúzia de gatos pingados leitores de sua colona (*) gostaria muito de saber se o Amaury plagiou algum professor de Harvar (é assim mesmo, revisor).
O notável colonista é a prova provada de que o Cerra está com medo de ir em cana.
Antes dos mensaleiros do PSDB de Minas.
Uma ultima palavra sobre o Aécio Never.
A declaração dele é de retumbante hipocrisia.
Mais hipócrita ainda é o Cerra, que ainda lhe dá cumprimento.
O Amaury conta que o livro começou como um pedido do jornal O Estado de Minas, para atender pedido do Aécio: desmontar a fábrica da arapongagem e de dossiês que o Cerra montou para pegar o Aécio com a mesma delicadeza com que ia pegar o Paulo Renato, o Tasso tenho jatinho porque posso e matou a candidatura da Roseana Sarney.
Assim começou o Privatas do Caribe.
E o Aécio vai dizer que não é literatura que interesse.
Claro: ele não lê !
É o que diz o Ciro Gomes, que conhece a alma tucana como ninguém.
O Amaury conhece as contas offshore da família Cerra.
O Ciro, a alma do Cerra.
É dele a frase: o Cerra não tem escrúpulos; seria capaz de passar com um trator por cima da mãe.
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário