domingo, 8 de janeiro de 2012

desta vez o câncer perdeu... ufa!


Notícia de que Cristina Kirchner não tem câncer surpreende argentinos

Cristina Kirchner teve diagnóstico de câncer na tireoide revisto| Foto: tvbrasil/Flickr
Da Redação do SUL 21
Em dez dias, os argentinos viveram dois momentos distintos de comoção: o primeiro, no fim de dezembro, com a notícia de que a presidenta Cristina Kirchner teria câncer na glândula tireoide. Agora, neste sábado (7), com a informação, também oficial, de que ela não sofre da doença, com a revisão do diagnóstico oficial.
A notícia foi transmitida por seu porta-voz, Alfredo Scoccimarro, diante das câmeras de televisão do país, e provocou gritos e aplausos de seus seguidores concentrados na entrada do hospital Austral, na cidade de Pilar, onde Cristina foi operada na última quarta-feira.
O porta-voz contou que operação para a retirada da glândula da tireoide foi bem-sucedida, mas exames posteriores detectaram que o órgão não contém células cancerígenas. “O diagnóstico original foi modificado. (Exames) constataram a presença de nódulos em ambos os lóbulos da glândula tireoide, mas a presença de células cancerígenas foi descartada”, disse o porta-voz.
Cristina já recebeu alta hospitalar e foi levada de helicóptero à residência presidencial de Olivos.
Em seus sites, os jornais Perfil, Clarín e La Nación, críticos ao governo, destacaram a informação em suas manchetes. “Cristina teve alta após diagnóstico que não poderia ter sido melhor”, publicou o Perfil.
O fato de que Cristina teria câncer era considerado, até então, tão consumado que a revista semanal Noticias, nas bancas desde sexta à noite, véspera do mais recente boletim médico, assinalou na primeira página: “A luta da presidente contra o câncer”.
Nos últimos dias, a saúde da presidente tinha provocado uma série de especulações na imprensa local. O La Nación enfatizou, em editorial, a importância das instituições num momento delicado da saúde da presidente. Analistas escreveram que a presença do câncer poderia levá-la a reduzir o ritmo de trabalho.
Durante a internação, a presidente foi acompanhada pelos filhos, Maximo e Florencia, além de sua mãe e de sua irmã. Nestes dez dias, a mídia local abordou o “papel crescente” de Maximo –que preside um grupo da juventude peronista que presta apoio ao kirchnerismo– como assessor direto da presidente.
A expectativa é de que Cristina retorne ao trabalho em 25 de janeiro. Até lá, o vice-presidente e ex-ministro da Economia, Amado Boudou, ocupará interinamente a cadeira presidencial.
Com informações da BBC Brasil

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