quinta-feira, 1 de março de 2012

desenvolvendo o país, defendendo a indústria


Dilma ataca EUA.
E protege trabalhador

Conversa Afiada





Do Blog do Planalto:


Presidenta Dilma lamenta guerra cambial e política monetária expansionista dos países desenvolvidos

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (1º) que os países desenvolvidos estão recorrendo a uma política monetária “inconsequente” para sair da crise (leia-se EUA – PHA) , o que cria condições desiguais de concorrência no mercado internacional. Segundo ela, as medidas adotadas são “perversas” para os países emergentes que enfrentam uma guerra cambial baseada na política monetária expansionista usada pelos países em crise.
“É por isso que nós nos preocupamos sim com esse tsunami monetário dos países desenvolvidos que não usam políticas fiscais (leia-se EUA – PHA) de ampliação da capacidade de investimento para sair da crise em que estão metidos. Nós sabemos que hoje as condições de concorrência são adversas, não porque a indústria brasileira não seja produtiva, mas porque tem uma guerra cambial baseada numa política monetária expansionista que cria condições desiguais de concorrência”, disse a presidenta em cerimônia no Palácio do Planalto.
Ela acrescentou que o governo vai defender a indústria brasileira e criar condições para que o mercado interno continue em crescimento.
“Nós vamos continuar desenvolvendo esse país, defendendo a indústria (a Urubóloga vai cortar os pulsos – PHA) , impedindo que os métodos de saída da crise dos países desenvolvidos impliquem na canibalização dos mercados dos países emergentes, ao mesmo tempo assegurando que nosso mercado interno, nosso mercado de massa (esse Nunca Dantes … – PHA) cresça, mas qualitativamente.”



Tudo isso se passou numa cerimônia muito significativa: na celebração de um acordo que protege os trabalhadores da indústria da construção pesada – para evitar novos conflitos trabalhistas – e violentos (para deleite do PiG (*) – nas obras do PAC:




Trabalhadores e empresários comemoram acordo que melhora condições de trabalho na indústria da construção

Quinta-feira, 1 de março de 2012
Trabalhadores e empresários comemoram acordo que melhora condições de trabalho na indústria da construção
Governo, trabalhadores e empresários assinaram hoje (1º), em cerimônia no Palácio do Planalto, o Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção. O documento estabelece condições de trabalho, saúde e segurança nas obras, e prevê a negociação coletiva para definição do piso salarial, benefícios, jornada, transporte, alojamento e alimentação. A presidenta Dilma Rousseff também assinou o decreto que cria a Mesa Nacional Permanente, que deverá acompanhar e avaliar o cumprimento dos termos do acordo.
“Sempre deve haver o diálogo entre empresários e trabalhadores, e não só nos momentos de prosperidade ou de baixa taxa de desemprego. Diante das crises, os diálogos devem ser mais intensos. Por isso, considero que essa Mesa é permanente. Na prosperidade ou diante da crise, ela terá de cumprir um papel”, disse a presidenta.
“Vivemos um momento ímpar. Estamos consolidando um marco na história das relações entre capital, trabalho e governo. Ouso dizer que esse compromisso marcará o seu governo”, destacou o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada, Rodolpho Tourinho.
O presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, Ubiraci Dantas de Oliveira, classificou o momento como histórico. Saúde e segurança, acrescentou, só farão a classe trabalhadora avançar. E, apesar da crise, defendeu o crescimento do país.
“Nós temos que crescer. Vamos ajudar a senhora no que for preciso. Na hora da adversidade ou da dúvida, pode contar com a classe trabalhadora que nós vamos estar de braços abertos”, afirmou Ubiraci.




Em tempo: o Ministro Mantega tomou medida para atenuar os efeitos da “política monetária irresponsável” dos Estados Unidos:


Para conter queda do dólar, governo eleva taxa para empréstimos no exterior

O governo decidiu taxar em 6% os empréstimos feitos no exterior que tenham prazo inferior a três anos, conforme adiantou a Folha na edição desta quinta-feira. A alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que já era cobrada em operações inferiores a dois anos, será aplicada nos empréstimos contratados a partir de 1º de março de 2012.

O objetivo da medida é desestimular a entrada de capital de curto prazo no país e com isso segurar a valorização do real. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, hoje há uma grande sobra de liquidez no mercado internacional já que os países avançados estão reduzindo juros e aumentando o crédito que acaba sendo captado e aplicado pelo mercado financeiro nos países emergentes mais sólidos como o Brasil.

Governo amplia incidência de IOF sobre captação externa

“Várias empresas brasileiras estão tomando crédito no exterior porque está barato, então, se as empresas não quiserem pagar o tributo, é só tomar um crédito de longo prazo, que é mais seguro. Se quiser pegar um empréstimo no curto prazo para especular e fazer operações financeiras então vai pagar o IOF”, afirmou Mantega.

No ano, a perda de valor do dólar em relação ao real foi de 7,97%, uma das mais altas do mercado mundial. Ontem, o dólar fechou em alta de 1,24%, cotado a R$ 1,72, reduzindo um pouco sua desvalorização ante o real para 1,55% em fevereiro.

A desvalorização do dólar nas últimas semanas, segundo Mantega, é ruim para economia brasileira pois diminuiu a competitividade das empresas brasileiras fazendo com que as exportações fiquem mais caras e os produtos importados que entram no país fiquem mais baratos gerando uma “competição desleal”. “O governo não ficara assistindo impassível essa guerra cambial, temos que nos defender”, afirmou o ministro.

Mantega negou, porém, que o governo estude taxar investimentos no setor produtivo e aplicações na Bolsa.



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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