segunda-feira, 14 de novembro de 2011

“Ato de aprender e ensinar, questão de ética”


ENEM: PiG atribuiu crime ao exame





Haddad, ENEM, a banda larga para o pobre entrar na universidade


Na desesperada tentativa de impedir que pobre chegue à universidade, o PiG (*), megafone da elite, atribuiu ao ENEM o crime cometido para beneficiar alunos de um cursinho particular de Fortaleza.

Como no desastre da TAM em Congonhas, a culpa era do Lula, da Dilma e do Fernando Haddad, futuro prefeito de São Paulo.

Vale a pena ler o artigo “Ato de aprender e ensinar, questão de ética”, na pág. 3 da Folha (**), de Malvina Tuttman, presidente do Inep, que aplica o Enem.



Tão importante quanto avaliar todo o processo de elaboração ou aplicação de um exame ou algo similar é rever as atitudes, as formas de agir de educadores. Isso também deve ser pautado pela sociedade.

Que cidadãos estamos formando quando expomos centenas de estudantes ao constrangimento de receber e ocultar informações privilegiadas? Queremos que valores como a mentira e a fraude façam parte dos ensinamentos às futuras lideranças do nosso país?

É gratificante saber, entretanto, que, apesar de possíveis influências negativas, jovens de 16, 17 anos já têm presentes em sua formação a preocupação com o outro, com o respeito à verdade. Pude perceber isso quando alunos, indignados, procuraram o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) sem receio de expor livremente a verdade.



O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que ocorreu nos dias 22 e 23 de outubro, acompanhado por toda a sociedade, já se mostrou exitoso, tanto do ponto de vista pedagógico como operacional.

O que está em questão não é o Enem, e sim o comportamento que fere a ética de profissionais que se intitulam educadores.

O Inep tem a clareza de que é preciso, cada vez mais, aprimorar todo o processo. Ainda há muitas questões a serem aprofundadas, e esse instituto está pronto para a tarefa.


NAVALHA



Que pena o Cerra ter fugido do Haddad e preferir perder para a Dilma.

Uma pena !


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Nenhum comentário: