segunda-feira, 28 de novembro de 2011

pois que desabe o gato de botas


Editora Globo demite 30%.
O PiG (*) desaba


Conversa Afiada





Saiu no Meio e Mensagem, por sugestão de amigo navegante:

As demissões no braço de revistas das Organizações Globo devem chegar a 300 pessoas até o final deste ano, do total de 1 mil funcionários

28 de Novembro de 2011 •

A informação, não confirmada, de que a Editora Globo prepara um corte de 150 a 300 vagas, poderá elevar o número de profissionais demitidos de vários veículos a mais de 450 desde junho deste ano. Segundo apuração do Meio & Mensagem, 200 cortes na Editora Globo acontecem durante estes próximos dias e mais 100 vagas serão fechadas até o final deste ano. O braço de revistas das Organizações Globo prepara o desligamento de pessoal de publicidade, operacional e administrativo em títulos como Época, Época Negócios, Monet e edições do iPad. Em entrevista ao especial Revistas, do Meio & Mensagem, no início deste ano, o diretor geral da Editora Globo, Frederic Kachar, afirmou que, apenas no lançamento da revista GQ, da parceria formada pela Editora Globo e Condé Nast, seriam investidos R$ 12 milhões. Novos títulos devem ser lançados em 2012 pelas Edições Globo Condé Nast.

Outra informação não confirmada e relatada como “estudos de reconfiguração que acontecem nesta época do ano” aponta que a redação do jornal O Estado de S.Paulo pode reduzir o quadro em até 40 jornalistas, com cortes nos cadernos Agrícola, Feminino e TV.

De junho para cá, vários veículos têm feito cortes nas equipes que tanto atingem as áreas editoriais quanto as unidades administrativas e operacionais. O primeiro grande corte de vagas do ano aconteceu em junho, quando o iG demitiu cerca de 30 jornalistas. Em agosto, foi a vez da MTV, com 43 demissões. O motivo apontado foi uma reestruturação feita pelo Grupo Abril, que controla a emissora.

Neste mês de novembro, a Folha de S.Paulo descontinuou o caderno Folhateen (que se transformou em página interna) e demitiu 40 profissionais, alguns com mais de duas décadas de casa.
Projeto Inter-Meios

Segundo o Projeto Inter-Meios, feito em parceria entre o Meio & Mensagem e a PriceWaterhouseCoopers, do faturamento publicitário total de R$ 17,6 bilhões nos oito primeiros meses deste ano, os jornais participaram com 12,3% (crescimento de 2,03%) e as revistas vieram em seguida, com 6,94% (alta de 5,22%).

Uma fonte que acompanha a mídia intimamente faz uma análise precisa e diz que as demissões em massa são cíclicas. Há dez anos, a Editora Globo promoveu uma demissão em massa, na qual foram cortadas entre 70 e 80 pessoas. Naquela época, o motivo alegado foi a explosão da bolha de internet (quando as empresas pontocom entraram em derrocada). E, como agora, afetou outras empresas que também demitiram como o próprio jornal O Estado de S.Paulo, a Editora Abril e a Rede Globo.


NAVALHA




Quem manda anunciar a crise? Dizer que o Brasil vai afundar? Que a Grécia é aqui? Que a Dilma não sabe tocar a Economia? Que certa é a Urubóloga? Dá nisso. Os anunciantes morrem de medo e saem a correr.

O Conversa Afiada aguarda notícias da Folha (**), do Estadão, da Veja …

Como diria o Galvão, depois que a Holanda empatou: a coisa já esteve melhor para a seleção brasileira.

Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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