Como a RBS virou um partido no Sul
Os gaúchos gostam de dizer que o Rio Grande do Sul é o Estado mais politizado do Brasil. Os italianos também diziam o mesmo sobre seu país, no continente europeu. E os politizados italianos terminaram entregando o poder a Berlusconi – um magnata que é dono de TV, comanda um time de futebol e mantem casas luxuosas por onde circulam moças de fino trato e pouca roupa.
O Rio Grande do Sul caminha por terreno também pantanoso. Só que lá, em vez de um Berlusconi, há uma corporação midiática a espalhar seus tentáculos pelo Estado, pela política.
Li sobre esse quadro aterrador no “RS Urgente”, de Marco Aurelio Weissheimer. O artigo que reproduzo abaixo mostra como a RBS se transformou no grande partido político conservador no Rio Grande do Sul.
A falência das grandes legendas conservadoras no Brasil (DEM e PSDB) é um sinal de que a o caminho da direita nos próximos anos pode ser parecido com o que já vemos no sul. A mídia e o mundo do espetáculo – esse será o celeiro de onde virão os líderes conservadores. A RBS pode ter sido a pioneira. Bom saber como esse fenômeno funciona, para saber o que virá por aí no Brasil.
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