quinta-feira, 4 de agosto de 2011

a elite será que se humaniza?

Haddad faz um balanço da obra
do Nunca Dantes. A elite jamais os poupará

Você é quem vai humanizar São Paulo

Saiu na pág. A16, do Valor de hoje, entrevista em que o Ministro da Educação Fernando Haddad que formaliza sua candidatura a Prefeito de São Paulo.

“SP tem que ser humanizada”, diz o pré-candidato Haddad.

A certa altura, o repórter pergunta sobre o balanço de sua gestão no Ministério:

Sob o comando do presidente Lula, nós inauguramos uma prática que pode servir de modelo para a educação brasileira. Após sua reeleição em 2006, ele exigiu que formulássemos um plano para a gestão, o Plano de Desenvolvimento da Educação [PDE]. A lista de exigências era grande, envolvia a expansão e interiorização das universidades federais; a reorganização e a expansão da educação profissional federal, com a criação dos institutos técnicos; a criação do Ideb; a regulamentação do Fundeb [Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação]; a regulamentação do piso nacional do magistério; a reformulação do financiamento estudantil; a consolidação da Universidade Aberta do Brasil [ensino superior à distância]; o incremento dos programas federais de apoio ao estudante, com mais investimentos em merenda escolar, livro didático e transporte escolar; e o próprio Bolsa Família, cuja condicionalidade [de frequência à escola dos filhos dos beneficiados] é atribuição do MEC. Tudo isso com uma inovação que merece registro: 100% dos reitores, governadores e prefeitos assinaram termo formal de compromisso com o MEC pactuando a perseguição das metas quantitativas e qualitativas traçadas pelo PDE.

Valor: Ainda assim a percepção de avanço na qualidade da educação é muito lenta. Por quê?

Haddad: Recebo essa crítica com muita humildade. É natural. Quando as metas do PDE foram anunciadas eram consideradas ousadas. Depois de cumpridas, alguns passaram a considerá-las tímidas. Agora, o avanço da educação brasileira está muito claro para os organismos internacionais que fazem estudos comparativos, como o Banco Mundial, a Unesco, a OCDE, a Unicef. Para eles o ritmo é notável, a ponto de servir de referência. No último Pisa [avaliação internacional da educação], por exemplo, o Brasil foi o terceiro país que mais avançou. Superamos a Argentina e reduzimos à metade a distância que nos separava do México, países com os quais podemos fazer comparações justas. Em termos de aumento de escolaridade superamos a China.

NAVALHA



Em poucos ministros o PiG (*) bateu tanto quanto em Fernando Haddad.

Porque Haddad levou o pobre à faculdade.

Haddad ampliou o Enem, apesar da furiosa reação do PiG (*) e de seu notável interlocutor, o Padim Pade Cerra, que retirou as universidades estaduais do Enem, assim que uma prova “vazou” da gráfica da Folha (**).

E o Enem é a banda larga para o pobre entrar na universidade.

Por isso, a elite jamais o perdoará.

Clique aqui para ler “Mais de 40% dos estudantes das universidades federais são das classes C, D e E”.

E aqui para comparar a Educação do Nunca Dantes com a do sombrio Governo do Farol de Alexandria: dá de 10 a 0.



Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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