quinta-feira, 25 de agosto de 2011

a diferença entre ser convidado e não ser

Brasil negocia futuro da Líbia.
PiG corta os pulsos



O PiG (*) previu que o Brasil estava do outro lado da História, na questão da Líbia.

As Metrópoles – Inglaterra, França e Estados Unidos – promoviam a partilha do petróleo da Líbia com a ajuda dos caças da OTAN – clique aqui para ler Santayana sobre a “esperteza do tolo”.

E os colonistas (**) da Colônia exigiam que o Brasil cancelasse um irrelevante gesto do D Pedro I, em 1822, para se integrar à Aviação Petrolífera Libertadora.

O Brasil defendeu o princípio da autodeterminação dos povos, o que sempre fez, e sempre com a oposição dos piguentos colonistas (**).

Vem agora a notícia estarrecedora que aparece discretamente na primeira página do Estadão (a Folha esconde da primeira página, de vergonha, provavelmente).

“Sarkozy (novo presidente da Líbia, supõe-se – PHA) convida Brasil para cúpula com rebeldes”.

“Encontro marcado para dia 1º. em Paris envolveria representantes dos rebeldes líbios, diplomatas europeus e países emergentes”.

Também estão convidados a Russia, a India e a China, igualmente membros dos BRICs, que, juntos, breve, vão ser a maior a economia do mundo, para desespero dos piguentos colonistas (**).

Por sugestão do amigo Mauricio Dias, este ansioso blogueiro começou a ler “Conversas com jovens diplomatas”, de Celso Amorim, da editora Benvirá.

Está no capítulo “Vocês se preparem, porque a política externa brasileira tomou novos rumos”, palestra realizada no Instituto Rio Branco, em 20 de abril de 2005.

Os piguentos (*) colonistas (**) estão ancorados nos velhos rumos.

Na Diplomacia da Dependência, que foi ao FMI três vezes.

E que não defendia a si própria nem ao Brasil, quando um presidente americano, Bill Clinton, a espinafrava – clique aqui para ver vídeo histórico.

Este ansioso blogueiro não perde tempo para ir ao capítulo Seis do livro de Amorim: “Nós fomos convidados, eu não pedi”.

Descreve, em 23 de novembro de 2007, o convite que recebeu do Governo americano para participar em Annapolis de uma conferência sobre a crise no Oriente Médio.

Um jornalista provavelmente piguento (*) perguntou ao grande chanceler se a ida a Annapolis fazia parte do plano de o Brasil entrar no Conselho de Segurança da ONU.

Amorim respondeu: “Fomos convidados, eu não pedi”.

O problema dos colonistas (**) é que eles também não foram convidados.

E pedem para ser.


Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

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