Eles não se vêem no espelho
Brizola Neto no Tijolaço
Postei lá no blog Projeto Nacional um texto sobre o inacreditável convescote dos fracassados econômicos realizado ontem no Instituto FHC, com a presença do “chefe”.
Pedro Malan, André Lara Resende, Gustavo Franco e outros expoentes da “Congregação da Roda Presa” se reuniram para, do alto da estagnação econômica que impuseram ao país, pontificar conselhos ao Brasil e ao mundo.
Dizem, basicamente, que os gastos públicos – leia-se investimentos e políticas sociais – estão impedindo o Brasil de – creiam, eles disseram mesmo – de reduzir sua dívida e baixar os juros.
Inacreditável que os mesmos economistas que quase triplicaram a dívida pública – que só foi se reduzir no Governo Lula – e praticaram (veja o gráfico ao alto) juros públicos reais (acima da inflação) de até 50% – hoje, são 6,8% e, sim, são muito altos – possam vir falar, com a maior cara dura, este tipo de coisa.
E como são de uma pretensão de padrões mundiais, ainda querem ensinar que a política de bem estar social -uma tolice, isso, não é? – foi a responsável pela críse da dívida europeia, sem abrir o bico para dizer que, em 2008, os estados europeus abriram os cofres públicos para socorrer a banca privada.
Como é que essa gente, depois do fracasso que foi, ainda fica pretendendo deitar cátedra ao mundo?
Só há uma explicação: este tipo de seres não é capaz de se ver refletido no espelho. Só aparecem mesmo na mídia.
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