Dilma na ONU e a
obsessão da elite: Lula
Que outra democracia – pense na Inglaterra, nos Estados Unidos, amigo navegante - foi capaz de igual proeza ?
Um metalúrgico e uma guerrilheira.
Nesta quarta-feira, a Presidenta Dilma fez um excelente discurso na abertura da Assembléia da ONU – “Dilma repreende EUA e China”.
Não bastasse o aspecto simbólico – a primeira mulher a abrir uma Assembléia da ONU – foi um discurso altivo, firme, que, como disse este Conversa Afiada, revelou a Presidenta forte de um país forte.
O Globo, por exemplo – que se torna progressivamente mais desesperado; por que será ? –enfatizou na primeira página -, fora do contexto, o trecho do discurso em que ela diz que a capacidade de resistência do Brasil (à crise econômica) é não é ilimitada.
O que, aliás, é obvio.
Os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – também sabem que a capacidade de sobrevivência das Organizações (?) Globo não é ilimitada.
Se o dólar voltar a subir, por exemplo, o desespero do Globo se intensificará …
O editorial da Folha (**) se rejubila com o fato de a Dilma não ser o Lula.
Claro, a Dilma não é o Lula.
Mas, a Dilma também é o Lula.
A Dilma é a sucessora do Lula.
Seu Governo será diferente do Governo do Lula.
Mas, no espírito e na direção, será o mesmo.
Os dois estão do lado oposto ao da elite (que se expressa, cada vez mais, com desespero, no PiG (*)).
Lula e Dilma estão ao lado dos mais pobres.
Dos mais fracos.
(A questão Palestina, por exemplo. Quem radicalizou a posição brasileira foram o Nunca Dantes e seu grande chanceler, Celso Amorim. Amigo navegante: você viu que papel deprimente desempenhou, sobre a matéria, o Presidente americano ? Não é confortador saber que a dupla Lulilma representa o brasileiro ?)
Como disse o Lula: rico não precisa de Governo.
Talvez haja aí uma impropriedade, data vênia, Nunca Dantes.
Precisa, sim.
Deixa esse dólar subir de novo.
E vamos ver como fica a dívida em dólares desse pessoal, tão desesperado.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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