quarta-feira, 28 de setembro de 2011

a sinceridade do mercado... esse mercado, pelo menos é sincero (sic)

“Mercado” quer que o mundo se dane. “Primeiro, minha grana”

     

Extraído do Tijolaço:

A sinceridade do “mercado”

A entrevista de um operador de mercados, Alessio Rastani, na BBC, está causando furor no mundo. O cidadão teve uma crise de sinceridade e disse que sonha com uma recessão para ganhar mais dinheiro.

“Não ligamos muito para como vão consertar a economia. Nosso trabalho é ganhar dinheiro com isso”.

“Os governos não controlam o mundo. O (banco) Goldman Sachs controla o mundo. O Goldman Sachs não liga para esse resgate, nem os grandes fundos.”

“Estou confiante que esse plano (de recuperação da Grécia) não vai funcionar, independentemente de quanto dinheiro (os governos) puserem. O euro vai desabar”

“Em menos de 12 meses, ativos ( dinheiro, economias) de milhões de pessoas vão desaparecer”.

A entrevistadora da BBC agradeceu a sinceridade …

Rastani disse o que todo mundo sabe e ninguém tem coragem de dizer.

NAVALHA


No imperdível documentário “Enron”, sobre como o “mercado” (a Enron) operava o Governo Bush, há uma cena em que na operadores da mesa da Enron gritam “burn, baby, burn” , na torcida para que usinas continuassem a pegar fogo e o preço da energia subisse (“derivativos” de energia eram o negócio da Enron).

É o que faz o “mercado” hoje: queima, minha filha, queima.

No Brasil, o “mercado ” também quer que pegue fogo qualquer Governo de inclinação trabalhista.

Como se sabe, no Brasil, o “mercado” fala pelo PiG (*).

Ou será o inverso ?



Paulo Henrique Amorim
Queima, minha filha,queima
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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