FHC entra na lista da frase “mais idiota”
Conversa Afiada
Bom mesmo é ser pobre (em Higienópolis)
Esse ansioso blogueiro assegura que os tucanos de São Paulo sem o PiG (*) não passariam de Resende.
Aqui, levam eles a sério.
Lá fora, onde eles adorariam fazer sucesso, não fazem.
Agora, o Farol de Alexandria aparece em lista edificante ao lado de João Baptista Figueiredo e de um anão do Orçamento (êpa ! não mencione esse assunto na frente do Sergio Guerra ! Pode dar confusão !).
Acompanhe, amigo navegante:
Declarações de três políticos brasileiros integram o “livro das maiores bobagens da história” (Book of All-Time Stupidest: Top 10 Lists) feita por dois autores americanos.
Aparecem na coletânea, lançada em outubro, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e João Figueiredo (1979-1985) e o ex-deputado João Alves.
As frases estão em grupos diferentes no livro dos irmãos Ross e Kathryn Petras, dividido em listas de “dez mais”.
FHC figura na parte sobre “coisas mais inacreditavelmente ditas por pessoas ricas” com um comentário de agosto de 1998, feito a moradores de uma favela no Rio.
“Não vamos prometer o que não dá para fazer. Não é para transformar todo mundo em rico. Nem sei se vale a pena, porque a vida de rico, em geral, é muito chata”, disse o tucano, em meio à campanha para se reeleger.
Na lista das “mais idiotas repetições ideológicas” está Figueiredo com a frase: “Vou fazer deste país uma democracia, e, se alguém for contra, eu prendo e arrebento”.
Essa declaração, porém, não foi dita pelo último presidente do regime militar (Figueiredo morreu em 1999).
A primeira parte (“vou fazer deste país uma democracia”) data de janeiro de 1979, mas a segunda (“se alguém for contra, eu prendo e arrebento”) é de outubro de 1978, na primeira entrevista após ser declarado presidente e anunciar a abertura política.
Em “a defesa mais espantosamente plausível e horrivelmente razoável”, está o depoimento do então deputado João Alves (1919-2004) à CPI do Orçamento, em 1993.
Questionado sobre o enriquecimento, disse: “Fácil. Ganhei tudo na loteria. Ganhei 125 vezes nos últimos dois anos”. Descobriu-se que ele lavava dinheiro na loteria.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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