Cadê as provas ? Cadê o áudio do grampo ?
No programa “Roda Morta” (clique aqui para ver um trecho), o funcionário da Folha (*) tentou imprensar a Dilma Rousseff sobre os dois dossiês da Folha (*): o dossiê sobre a relação da filha do Serra com a irmã do Dantas; e sobre o Imposto de Renda de um grão tucano, Eduardo Jorge.
Dilma deu o troco.
Exigiu que a Folha mostrasse as provas de que os dois dossiês saíram da campanha dela.
Dilma disse que processou o Serra, quando fez a acusação.
E só não processou a Folha, porque respeita o direito de a Folha resguardar a fonte.
Mas, exigiu: cadê as provas ?
Ou seja, cadê o áudio do grampo ?
Dilma disse: numa democracia não se aceita acusação sem prova.
Para ficar claro: o tal dossiê sobre a filha do Serra não é dossiê nenhum, mas um livro que o jornalista Amaury Ribeiro Jr vai lançar logo depois da Copa.
Clique aqui para ler sobre o “Livro que aloprou o Serra”.
O livro vai se chamar “Os porões da privataria”.
A “privataria” do Governo FHC/Serra que, entre outras coisas, transformou o Daniel Dantas em “brilhante”, e vendeu a Vale na bacia das almas, por pressão do Ministro do Planejamento José Serra.
É a privataria que será descrita pelo Amaury.
E vai deixar o Serra nu.
E, antes de ficar nu, Serra, com a Folha (*), acusou a Dilma de cumplicidade com o tal dossiê do dossiê do dossiê.
E terá que responder por isso na Justiça.
E o mais importante, além da provocação do funcionário da Folha (*):
Dilma disse que não se podem criar obstáculos à liberdade de imprensa, opinião, expressão e organização.
Nisso, não se toca – disse ela.
Agora, sobre um novo “marco regulatório” para a mídia, isso é um assunto de controle público, e não privado – disse ela.
Ou seja, Dilma não repudiou fazer, como a Cristina Kirchner, uma “Ley de Medios”.
Ou seja, estabelecer controle público sobre a mídia.
Através de uma lei publicamente discutida.
Como de hábito, os jornalistas do PiG (**) fingiram não perceber o que ela disse.
Mas a Dilma sabe que muita gente percebeu.
Como este ordinário blogueiro.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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