Collares e a “imparcialidade ativa” de Fogaça
O PDT gaúcho encontra-se numa encruzilhada. A tentativa de levar o ex-governador Alceu Collares para o Conselho de Ética, em virtude da decisão do mesmo de apoiar a candidatura de Tarso Genro (PT) ao governo do Estado, não prosperou. O presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, praticamente repetiu o argumento de Collares ao lembrar que o PMDB gaúcho, até agora, não manifestou apoio à candidatura de Dilma Rousseff, como havia prometido aos trabalhistas. Se o PMDB gaúcho não vai abrir apoio para Dilma, por que Collares vai abrir apoio para Fogaça? Cabe ao PDT cobrar do PMDB uma posição clara sobre a questão. Um dos obstáculos pode ser a teoria da “imparcialidade ativa” defendida por José Fogaça, também conhecida como a arte de ficar em cima do muro. Nem contra, nem a favor, muito antes pelo contrário. Some-se a isso, o fato de o vice de Fogaça, Pompeo de Mattos (PDT), estar na lista da Procuradoria Eleitoral, e diminui bastante a moral da direção do PDT no RS para cobrar de Collares um apoio a Fogaça.
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