Lula, pós-Planalto, será um mobilizador?
Segunda Parte
Posto aí em cima um trecho da entrevista do presidente Lula, levada ao ar ontem pela TV Record,onde ele se emociona e vai às lágrimas ao lembrar que, no seu mandato, os pobres passaram a fazer parte do Governo. É mesmo, Lula, não existe nenhuma obra mais importante neste país que terminar com a exclusão de uma multidão de brasileiros. Civilizar e desenvolver o país significa por fim à selva social, onde a lei do mais forte economicamente é a única que se impõe.
Depois, posto a ultima parrte, onde ele fala das inibições que tem sofrido na campanha eleitoral, dos seus planos para depois de deixar o Governo e até deste caso do suposto vazamento de dados da Receita Federal.
Quando assisti a entrevista – entrevista, aliás, que não teve nada de “chapa-branca” – fiquei com uma nítida sensação. O que me foi dado intuir – veja se você percebe o mesmo – é que nos planos de Lula não estão cargos no estrangeiro, como o de secretário da ONU, nada disso.
É só palpite, mas creio que aquilo que Lula delineia para seu papel é algo como ser o esclarecedor da população sobre as forças e regras que manietam um presidente.
Fora do cargo, ele não teria os limites que hoje tem. E pode esclarecer a população sem censura e sem certas concessões.
Nos seus anos de Governo, Lula talvez tenha conseguido fazer o povo sentir como é ele é importante. Após seu Governo, que bom que Lula esteja livre para fazer o povo entender.
E este povo, que com ele está no Governo, amanhã, possa ser o próprio Governo.
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