terça-feira, 3 de agosto de 2010

E agora, Jobim?

Jobim, como é que fica a Gol ?
Trabalho escravo pode ?

Na foto, uma tripulação da Gol no “caosaéreo”


Saiu no G1:

Vinte e quatro horas depois do colapso do sistema de escala de pessoal da Gol, a situação ainda era um “caosaéreo”, como diziam a urubóloga Miriam Leitão e a Eliane Catanhêde.

“Caosaéreo”.

Aí, o Presidente Lula tirou o grande brasileiro Waldir Pires e colocou no lugar o ministro serrista Nelson Jobim.

Jobim chegou assim, com a humildade do Serra.

E, na solenidade de transmissão do cargo, cometeu grosseria sem precedentes.

Virou-se para a platéia e disse: ou você comanda ou sai da frente.

Os tucanos (principalmente as tucanas) viveram intenso frisson.

Depois disso, o serrista Jobim produziu uma babá eletrônica com que o presidente Lula derrubou o ínclito delegado Paulo Lacerda, para acalmar a fúria do Supremo Presidente do Supremo.

(Por falar nisso, Dr Corrêa, cadê o áudio do grampo ?)

O serrista Jobim contribuiu também decisivamente para dinamitar a discussão sobre a tortura no regime militar.

E ajudou a entronizar a Lei da Anistia no Panteon da Vergonha Nacional.

Clique aqui para ler “Eros Grau vai advogar; por que não para Daniel Dantas ?”.

Agora, esse jenio serrista se debate com um nefasto duopólio que controla uma das maiores operações de tráfego comercial do mundo.

(Quem mandou o Lula botar dinheiro no bolso da classe “C” ? Agora, ela importuna os vôos do Jabor, coitado !)

Uma das duas empresas monopolistas não consegue produzir uma escala de serviço na volta das férias.

A própria companhia admite que havia problemas no “remanejamento” do horário de trabalho do pessoal para atender a nova demanda.

É mais ou menos assim: aumenta o serviço, mas a gente não aumenta o pessoal para “remunerar o acionista”.

E o consumidor que vá contratar o advogado Eros Grau.

A Corregedoria da Agencia da Aviação Civil, a ANAC, analisa 520 (?) denúncias trabalhistas contra a Gol.

Pelo jeito, a Gol é a favor do trabalho escravo

E o serrista Jobim a bradar: ou comanda ou sai da frente !

Paulo Henrique Amorim

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