Fernando Cavendish – quem é o novo dono do Rio ?
O ansioso blogueiro acorda diante da Avenida Atlântica, no Rio, num céu de matar paulista de susto, como se diz por aqui.
Abre o Globo – nem na Avenida Atlântica é possível o gozo da plena felicidade – na pág. 10 e lê estarrecido:
Emergência também na prefeitura.
Contratos sem licitação no município com a Delta mais do que dobraram na atual gestão.
Dados reunidos pela vereadora Andrea Gouvea Vieira demonstram que, desde o Governo César Maia, o prefeito Eduardo Paes passou a conceder emergências em forma de obras a esta empresa Delta com rapidez e em volume impressionantes.
(Delta, Delta … Essa letra do alfabeto grego faz lembrar de … quem mesmo ?
Ah, de Ricardo Teixeira, não é isso ?
Por que será, amigo navegante ?)
A Delta do Rio é de um empreiteiro de nome Fernando Cavendish.
Foi ele quem deu aquele odor Palocci ao Sérgio Cabral.
Era para o aniversário do Fernando, no Sul da Bahia, que Cabral se dirigia - no jatinho do Eike Batista – na sexta feira, quando caiu um helicóptero e sete pessoas morreram.
Este Fernando Cavendish – que está emergencialmente nas obras do Maracanã – é um Pereira Passos – clique aqui para ler a biografia deste emérito prefeito do Rio, o nosso Barão de Haussmann.
Pereira Passos abriu a Avenida Rio Branco.
A Beira Mar.
Projetou a Atlântica.
Depois dele, esta cidade passou a merecer um certo adjetivo: Maravilhosa !
Pobre Pereira Passos – que as cinzas do século passado te conduzam ao eterno sigilo !
Agora temos o Fernando, o novo Estácio de Sá.
Fernando emergencialmente vai refundar o Rio – Estado e Município.
Não se põe um tijolo em cima do outro sem que o Fernando esteja lá, emergencialmente.
O que nos salva é a vereadora Andrea.
Foi ela quem estabeleceu as relações muito próximas entre o Índio e a merenda das crianças.
(Amigo navegante, o Cerra é ou não é um dedo podre ?
Os vices dele foram:
Arruda – não perca o vídeo antológico do Alexandre Maluf Garcia, que lançou a chapa vote num careca e leve dois;
Álvaro Dias, aquele que denuncia tudo o que lê no PiG (*) , como demonstrou a então senadora Gleisi Hoffmann.
E, finalmente, depois de muito meditar, o Índio.
Não é que o Índio se deixou apanhar no mesmo bafômetro do Aécio Never – pág 11 do Globo ?
Quer dizer, a oposição não pode dirigir automóvel nem cavalo.
Ela só consegue dirigir o PiG (*). )
Este ansioso blogueiro, carioca da Glória – sorry, periferia – queria muito saber mais do Fernando.
Ele deve ser milagroso.
Um Paulo Preto ampliado.
E, não fosse a vereadora Andrea, emergencialmente anônimo.
Viva o Brasil !
Em tempo: o ansioso blogueiro também esta muito curioso em relação ao Bernardo Figueiredo, o rei das ferrovias, que o Requião expulsou do gabinete, na companhia do Paulo Bernardo, o relator das PPPs. Mera curiosidade.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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