Lembra do “Cidade de Deus” do Meirelles ?
Pois é. Agora tem a “Cidade de Deus” do Lula
Lembra daquele filme “Cidade de Deus”, que deu – merecida – fama ao Fernando Meireles ?
Bem que o Meireles podia ir lá e fazer o “Cidade de Deus II”.
Essa “Cidade de Deus” que nasceu da política “higienista” do Maior de Todos os Tucanos, o Carlos Lacerda.
A elite branca do Rio – especialmente as Organizações (?) Globo – até hoje tem saudade da política de “remoção” de favelas do Lacerda.
O Lula mudou o jogo.
Agora é com UPP e UPA.
Isso dava um filmaço do Meireles.
Saiu no Blog Amigos do Presidente:
terça-feira, 1 de junho de 2010
Lula na Cidade de Deus: do filme à outra realidade
O presidente Lula foi ao bairro Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, inaugurar uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento, de Saúde), com 10 consultórios, sala de reanimação de emergência, laboratório de análises clínicas, sala de imobilização e sutura, radiologia, eletrocardiograma, coleta de sangue e farmácia, apta para receber 450 pacientes por dia.
A Cidade de Deus é a localidade onde se passa a história do premiado filme de Fernando Meireles, baseado no livro do escritor Paulo Lins, um filho do bairro, que cresceu vendo os casos narradas no filme.
Surgido como conjunto habitacional, na política higienista da remoção das favelas centrais do Rio de Janeiro para locais afastados, no governo udenista de Carlos Lacerda (um antecessor dos demo-tucanos), pouco a pouco foi sendo dominado pela criminalidade do tráfico.
Agora a Cidade de Deus começa a se ver livre do estigma do crime, com a chegada de investimentos do Estado. Além da UPA, a Cidade de Deus já recebeu investimentos em segurança pública, através dos programas federais Territórios da Paz/PRONASCI e estaduais das UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), internet sem-fio grátis para os moradores, além do incremento da educação, com a abertura de 26 novos cursos profissionalizantes no Centro Vocacional Tecnológico (CVT), da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec).
Lula compara jeito de governar com antigo prefeito demo-tucano Cesar Maia
O presidente Lula disse que o governo será criticado por fazer obras para pessoas de baixa renda:
- Certamente, alguém vai olhar e vai dizer: Esse Sérgio Cabral [governador], esse Lula e esse Eduardo Paes [prefeito] são uns babacas, porque em vez de gastar dinheiro fazendo um centro de música fino, para rico, fica fazendo elevador para pobre. Pobre tem mais é que engrossar a canela, andar, amassar barro… a gente vai inaugurar um teleférico no Complexo do Alemão. Vai inaugurar, para quê? Para que a mulher que vem com uma compra, que vem do trabalho, ela possa chegar em casa em pouco tempo, não tenha que ficar subindo pirambeira para lá ou para cá.
Ao referir-se ao centro de música fina, o Presidente Lula criticou, sem citar o nome, o ex-prefeito Cesar Maia (DEMos/RJ), que construiu um “elefante branco” chamado “Cidade da Música”. Obra faraônica e superfaturada, já custou R$ 500 milhões e ainda faltam mais de R$ 100 milhões para acabar. Além do alto custo, a prioridade de construir uma nova casa de ópera e música clássica sempre foi questionável, pois o Rio de Janeiro já tem um excelente Teatro Municipal, além da Sala Cecília Meireles, e ainda tem a Escola Nacional de Música da Universidade Federal.
O ex-prefeito do DEMo está sendo processado pelo Ministério Público por improbidade administrativa, por causa desta obra.
MV Bill diz que comunidade comemora não só a UPA, mas o conjunto da Obra
O rapeiro engajado MV Bill, também presidente da Central Única das Favelas (CUFA), nascido e criado na Cidade de Deus, estava lá com o presidente Lula na inauguração da UPA.
Ele diz que a comunidade tem que comemorar não só a UPA, mas as melhorias que todo o bairro vem recebendo, incluindo os programas sociais que trouxeram cidadania.
Em tempo: esse post é dedicado aos notáveis colonistas (*) Monica Bergamo e Ricardo Noblat.
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
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