quinta-feira, 15 de julho de 2010

E vocês assistindo a Globo... tenho vergonha!

Globo quer que Brasil abandone o pré-sal.
Lula: O Globo é uma vergonha !


Campos (E), ministro dos militares, se imortalizou como “Bob Fields”

Extraído do Tijolaço, do Brizola Neto:

Lula: “Manchete (de O Globo) é vergonhosa”

Lula prefere investir na riqueza do pré-sal ao contrário do que O Globo sugere.

Desde cedo a manchete de O Globo de hoje estava me incomodando. Mas outros assuntos surgiram ao longo do dia e acabei não a comentando. Só que o presidente Lula foi mais rápido ao classificá-la de vergonhosa, o melhor adjetivo possível. Ao estampar sua principal manchete em duas linhas, escrevendo “Europa reduz exploração de petróleo; Brasil acelera”, o jornal explorou um antagonismo vergonhoso jornalisticamente e patrioticamente.

O jornal afirmou que o Brasil está na “contramão do mundo” ao iniciar a exploração no pré-sal enquanto Europa e Estados Unidos reduzem a produção em águas profundas por conta do acidente da BP no Golfo do México. O que o Globo sugere? Que o Brasil abandone uma riqueza do tamanho do pré-sal como se EUA e Europa não tivessem corrido todos os riscos possíveis para explorá-lo em todos os cantos do mundo? Que os brasileiros fiquem sem todas as possibilidades que o pré-sal oferece em nome de um falso discurso ambiental? Que o país siga o pensamento do vice-Índio, que se declarou contrário à retirada de petróleo abaixo da camada de sal? O que quer verdadeiramente o jornal com este discurso? Entregar a riqueza brasileira?

Honesto seria o jornal chamar atenção para as questões de segurança que envolvem a atividade e ver como o país responde a elas. Ao escrever que “enquanto o mundo aperta o cerco às petroleiras, o Brasil inicia hoje oficialmente a produção de petróleo no pré-sal”, O Globo transmite uma idéia de irresponsabilidade do governo brasileiro, como se nenhuma medida de segurança existisse.

A exploração de petróleo é uma atividade de risco. Acidentes sempre aconteceram e o importante é reduzir cada vez mais o espaço para outros episódios como o da BP, principalmente com a participação do Estado na regulamentação. O que aconteceu no Golfo do México foi em grande parte irresponsabilidade da BP e não um acidente puro e simples. O Brasil deve debater as questões de segurança em torno das atividades no pré-sal mas jamais abdicar delas.

Como observou um dos especialistas ouvidos pelo Globo, provavelmente em nome de um equilíbrio de posições anulado pela manchete manipuladora, a produção de petróleo na Europa é descendente, ao contrário do que ocorre no Brasil. “Portanto, o Brasil não pode entrar nessa onda”, disse de forma corajosa e comprometida com o país Edmar de Almeida, do Instituto de Economia da UFRJ, indo contra a corrente levantada pelo jornal.



O Globo sempre quis entregar a Petrobrax e o pré-sal aos americanos, ou, mais

modernamente, aos clientes do Davizinho.

Durante muito tempo, o ideólogo do Globo


foi o Roberto Campos, que fez do

ataque à Petrobrás uma profissão.

Campos sustentou a aposentadoria com

a exploração da expressão “Petrossauro”.

Essa manchete do Globo foi, seguramente,

redigida por Roberto Campos, de além túmulo.

Rupert Marinho passou na vida a defender os americanos,

a Time-Life, sempre espinafrou a Petrobrás e publicava

tudo o que Roberto Campos escrevesse.

Hoje, o PiG (*) não tem colonista (**) com 1/10 da capacidade do Roberto Campos.

Nem Rupert Marinhos …

Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais

conservadores, de baixa qualidade técnica e até s

ensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a

importância que têm no Brasil. Eles se transformaram

num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas

do PiG (*) que combatem na milícia para

derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão

sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na

Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital.

O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único

lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega.

É esse pessoal aí.

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