sábado, 4 de setembro de 2010

a rasputin troca um senador por uma senadora (?)

“A vitória da Dilma, se confirmada, jogará por terra, mais uma vez, a influência da mídia sobre eleitores de renda mais baixa e de menor escolaridade. É um mito alimentado pelo preconceito. A imprensa brasileira, em ação implacável contra a candidatura Dilma, talvez aprenda que pobres e ricos só votam por interesse concreto. Voto ideológico, à esquerda ou à direta, é instrumento político de minoria.”

Mauricio Dias, “Rosa dos Ventos”, na Carta Capital desta semana, pág. 14

Maurício, essa constatação não vale para o RGS...
O voto por aqui é o voto vinagre (conserva e amarga a nossa vida), de acordo com os interesses da rasputin e a sua senadora (?). É verdade que a Dilma por aqui está liderando as pesquisas, mas é meio a meio no contragosto. A gauchada tem se alimentado muito do preconceito e tem os olhos e ouvidos e coração fechados para qualquer coisa que não venha da rasputin. E a rasputin faz força para tergiversar sobre as fomes da maioria e grita colérica sobre o perigo dos barbudos e cabeludas. Temos até candidato com Imparcialidade Ativa - seja lá o que isto venha a ser - e senador que grita em Brasília e por aqui fica mudo, tergiversando sobre nada e calando sobre as denúncias seguidas de corrupção e, sei lá mais o que... Os ventos conservadores do Sul são resistentes a um outro mundo possível! O prefeito da capital Porto Alegre coordena a campanha da Imparcialidade Ativa e não tem tempo para ver os buracos, a feiura, a confusão no trânsito da cidade que desgoverna, e a rasputin (?) tergiversa sobre o mais lindo pôr-do-sol do planeta. Enquanto isso, a saúde, a educação, a segurança... estão aos pedaços pelas coxilhas. E o senador quieto. A candidata RBs ao senado quieta. Por aqui, o preconceito não é um mito, mas um valor de agregamento.

Maromar

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