O plágio do chargista
Somos andando
Cristina Rodrigues
Não é de hoje que critico o chargista Marco Aurélio por seus desenhos machistas, reacionários, homofóbicos, racistas… E que não entendo por que permanece na página 3 da Zero Hora – não que o jornal não siga o mesmo perfil, mas simplesmente porque Marco Aurélio não consegue fazer humor.
Nem pra quem é machista, reacionário, homofóbico, racista… Ele é simplesmente sem graça. Pois agora, por alerta do Kayser, Santiago denuncia:
“O colega Kayser me envia uma página da Revista do Crea de março, onde aparece um desenho do Marco Aurélio igualzinho a um cartum que fiz em 1985 e que ganhou o Salão de Piracicaba e o concurso do jornal Yomiuri Shimbun, em Tóquio (1992). Além disso está no meu livro “Ninguém é de Ferro” de 1993 e que teve tiragem de 5.000 exemplares. Portanto fica até feio um profissional da área não tê-lo visto. Minha exigência nesses casos é que, pelo menos, o desenhista refaça melhor que o original, o que parece não ter sido o caso!!!!!”
O original
“Igualzito ao meu”, diz Santiago
Não é de hoje que critico o chargista Marco Aurélio por seus desenhos machistas, reacionários, homofóbicos, racistas… E que não entendo por que permanece na página 3 da Zero Hora – não que o jornal não siga o mesmo perfil, mas simplesmente porque Marco Aurélio não consegue fazer humor.
Nem pra quem é machista, reacionário, homofóbico, racista… Ele é simplesmente sem graça. Pois agora, por alerta do Kayser, Santiago denuncia:
“O colega Kayser me envia uma página da Revista do Crea de março, onde aparece um desenho do Marco Aurélio igualzinho a um cartum que fiz em 1985 e que ganhou o Salão de Piracicaba e o concurso do jornal Yomiuri Shimbun, em Tóquio (1992). Além disso está no meu livro “Ninguém é de Ferro” de 1993 e que teve tiragem de 5.000 exemplares. Portanto fica até feio um profissional da área não tê-lo visto. Minha exigência nesses casos é que, pelo menos, o desenhista refaça melhor que o original, o que parece não ter sido o caso!!!!!”
O original
“Igualzito ao meu”, diz Santiago
E convenhamos, o original é infinitamente melhor, até para uma leiga em arte, com olhar de leitora.
Além de mais bem desenhado, o que é talento, tem uma construção mais complexa e completa, que faz muito mais sentido na cena. A ponto de um ser engraçado e outro, surpresa!, não ser.