quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sun Paulun: Incidente em Antares

Não enterrar os mortos. Chuíça (*) chega à perfeição.

Na Grécia antiga, isso dava numa senhora tragédia (foto da Folha)

Secretário Pagura se afasta do Governo Estadual da Chuíça, suspeito de receber por plantão em hospital sem lá aparecer.

Saiu no Estadão, pág. A17.

Natural.

O chefe do departamento de informações policiais passava as informações sobre assaltos às empresas imobiliárias e escondia dos compradores de imóveis chuíços.

Nada mais chuíço.

Como se sabe, o IBGE e o IPEA identificaram uma relação direta entre 16 anos de jestao tucana e a perda de poder econômico da Chuíça.

Nada mais previsível.

Agora, segundo a Folha (**) – um chuíço exemplar ela própria – a Chuíça não enterra mais os mortos.

Na pág C1 se lê:

“Greve deixa corpos à espera de enterro em SP.”

“Paralisação no serviço funerário atrapalha sepultamento em toda a cidade”

Em São Paulo, como se sabe, não é recomendável respirar às margens dos rios que cercam (e sitiam) a cidade.

Agora, recomenda-se evitar a morte.


Paulo Henrique  Amorim


(*) Chuíça é o que o PiG de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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