O Grande Negócio do Governo Fernando Henrique
BAITASAR
O Professor levanta as mãos, abre a boca duas três quatro vezes
"baitasar, temos o ronaldinho no mengão e o agnelli na mineração, cada um por um milhão."
Todo esse salário (sic) pro marajá comprar navio chinês (parece que só a Petrobrás gosta da Indústria Nacional Naval) e comprar aviãozinho da concorrente da nossa Embraer
"guri, esse deve ser amigo do jênio."
Digo ao Professor que isso é coisa do FHC
"baitasar, isso me lembra a frase: Sorria, você estava sendo roubado."
O Professor e a redação (eu) ficamos um minuto em silêncio pelo Zé Alencar, mas não podemos deixar de aplaudir em pé esse Mantega. O Ministro é muito bom, um brigador do povo
"baitasar, a Dilma termina o que o Nunca Dantes não conseguiu terminar."
Professor, é jogo de xadrez, não pode ter pressa.
A gente vai fazendo a Revolução sem disparar um tiro
"é isso, aí."
Tijolaço
BAITASAR
O Professor levanta as mãos, abre a boca duas três quatro vezes
"baitasar, temos o ronaldinho no mengão e o agnelli na mineração, cada um por um milhão."
Todo esse salário (sic) pro marajá comprar navio chinês (parece que só a Petrobrás gosta da Indústria Nacional Naval) e comprar aviãozinho da concorrente da nossa Embraer
"guri, esse deve ser amigo do jênio."
Digo ao Professor que isso é coisa do FHC
"baitasar, isso me lembra a frase: Sorria, você estava sendo roubado."
O Professor e a redação (eu) ficamos um minuto em silêncio pelo Zé Alencar, mas não podemos deixar de aplaudir em pé esse Mantega. O Ministro é muito bom, um brigador do povo
"baitasar, a Dilma termina o que o Nunca Dantes não conseguiu terminar."
Professor, é jogo de xadrez, não pode ter pressa.
A gente vai fazendo a Revolução sem disparar um tiro
"é isso, aí."
A denúncia dos marajás da Vale
Tijolaço
Posto aí em cima o vídeo da fala que proferi, agora há pouco no plenário da Câmara, tornando pública a vergonha que, a partir da informação de Paulo Henrique Amorim, tive a sorte de encontrar documentada: a Vale paga salários de R$ 1 milhão por mês – isso mesmo, R$ 1 milhão – a seus executivos e, como isso é uma média, certamente o sr. Roger Agnelli embola bem mais que isso, para adotar uma política de sangria desatada de exportação de minérios que pertencem ao povo, não investir em siderurgia e encomendar lá na China os navios que vão transportar, mundo afora, nosso ferro.
Onde está a mídia moralista, que faz escândalos – e alguns justos – quando uma empresa estatal tem salários mais elevados e não vê estes, 30, 40, 50, cem vezes maiores?
Quem vai escrever colunas sobre os marajás de Carajás?
Onde está a mídia moralista, que faz escândalos – e alguns justos – quando uma empresa estatal tem salários mais elevados e não vê estes, 30, 40, 50, cem vezes maiores?
Quem vai escrever colunas sobre os marajás de Carajás?
Mandava quem podia, obedece quem tem padrinho
Da coluna Radar, de Lauro Jardim:
Na semana passada, quando Roger Agnelli ainda lutava por sua permanência na Vale, um senador integrante da bancada da mineradora foi acionado para atacar Guido Mantega no plenário. Precavido, o tal senador ligou antes para o Bradesco para saber se era isso mesmo o que tinha que ser feito. A resposta foi “não”. E ele, evidentemente, calou-se.
Há, como se vê, o Partido do “Sigo as Determinações do Bradesco”.
Mas o banco, que detém apenas 17,1% das ações da Valepar, a controladora daempresa, sabe que está acabando a era do “Vale o que o Bradesco mandar”.
Hoje a Folha publica uma matéria informando que Tito Martins, que ingressou como funcionário de carreira da Vale em 1985, será o novo presidente da empresa. Não conheço seu pensamento e, portanto, não posso comentar.
Mas chamo atenção para o gráfico que o jornal publica – e eu reproduzo abaixo – sobre o crescimento dos lucros da empresa no período Agnelli, os longos 10 anos desde 2001, quando passaram de R$ 3 bi para R$ 30 bi.
Uma evolução enorme, de fato.
Só que, pra variar, os nossos competentes jornalistas de economia esquecem de mencionar a evolução dos preços da mercadoria que a empresa de Agnelli vende; minério de ferro.
Eu, como não sou jornalista, gastei três minutos no Google para obter a informação. E coloco junto o gráfico de preços, desde 2001, do minério de ferro vendido a partir do Porto da Madeira, terminal da vale no porto de Itaqui, no Maranhão, por onde se escoa a produção de Carajás.
Coloco o gráfico dos preços, no mesmo período, debaixo do gráfico dos lucros. E aí fica claro que, com o preço subindo de 27 para 190 dólares (caiu 10% de fevereiro para março), de onde vem a tão festejada “competência” gerencial milagrosa de Roger Agnelli.
Ninguém nega, aliás, que ele seja bom administrador, do ponto de vista empresarial. Aliás, com um salário de mais de R$ 1 milhão por mês, não se esperaria o desempenho de um gerente de botequim, com todo respeito a estes trabalhadores.
Mas a pergunta que não quer calar é: porque se esconde da população que o tal sucesso estrondoso da Vale vem do fato de que o minério de ferro, que constitucionalmente é propriedade do povo brasileiro, ter se tornado uma “commodity” muito mais valiosa nesta década.
Será que é porque isso lhes evidencia a cumplicidade com o crime de lesa-pátria que Fernando Henrique e José Serra cometeram ao vendê-la por uma ninharia, na bacia das almas?
Na semana passada, quando Roger Agnelli ainda lutava por sua permanência na Vale, um senador integrante da bancada da mineradora foi acionado para atacar Guido Mantega no plenário. Precavido, o tal senador ligou antes para o Bradesco para saber se era isso mesmo o que tinha que ser feito. A resposta foi “não”. E ele, evidentemente, calou-se.
Há, como se vê, o Partido do “Sigo as Determinações do Bradesco”.
Mas o banco, que detém apenas 17,1% das ações da Valepar, a controladora daempresa, sabe que está acabando a era do “Vale o que o Bradesco mandar”.
O “jênio” empresarial de Roger Agnelli
TijolaçoHoje a Folha publica uma matéria informando que Tito Martins, que ingressou como funcionário de carreira da Vale em 1985, será o novo presidente da empresa. Não conheço seu pensamento e, portanto, não posso comentar.
Mas chamo atenção para o gráfico que o jornal publica – e eu reproduzo abaixo – sobre o crescimento dos lucros da empresa no período Agnelli, os longos 10 anos desde 2001, quando passaram de R$ 3 bi para R$ 30 bi.
Uma evolução enorme, de fato.
Só que, pra variar, os nossos competentes jornalistas de economia esquecem de mencionar a evolução dos preços da mercadoria que a empresa de Agnelli vende; minério de ferro.
Eu, como não sou jornalista, gastei três minutos no Google para obter a informação. E coloco junto o gráfico de preços, desde 2001, do minério de ferro vendido a partir do Porto da Madeira, terminal da vale no porto de Itaqui, no Maranhão, por onde se escoa a produção de Carajás.
Coloco o gráfico dos preços, no mesmo período, debaixo do gráfico dos lucros. E aí fica claro que, com o preço subindo de 27 para 190 dólares (caiu 10% de fevereiro para março), de onde vem a tão festejada “competência” gerencial milagrosa de Roger Agnelli.
Ninguém nega, aliás, que ele seja bom administrador, do ponto de vista empresarial. Aliás, com um salário de mais de R$ 1 milhão por mês, não se esperaria o desempenho de um gerente de botequim, com todo respeito a estes trabalhadores.
Mas a pergunta que não quer calar é: porque se esconde da população que o tal sucesso estrondoso da Vale vem do fato de que o minério de ferro, que constitucionalmente é propriedade do povo brasileiro, ter se tornado uma “commodity” muito mais valiosa nesta década.
Será que é porque isso lhes evidencia a cumplicidade com o crime de lesa-pátria que Fernando Henrique e José Serra cometeram ao vendê-la por uma ninharia, na bacia das almas?
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