quinta-feira, 31 de março de 2011

jornalistas e fotografias


mágico militante

Ponto de Vista

Conheci  alguns velhos JORNALISTAS que tinham por hábito a leitura, um rápido passar de olhos, da página de obituário dos jornais. Prática que, evidentemente, era obrigatório para velhos pauteiros. Publiquei no último dia 22 uma foto de Thomaz Farkas, escaneada do livro “Thomas Farkas – uma antologia pessoal”, editado pelo Instituto Moeira Salles. Única página que me chamou a atenção, na edição de sábado, em Zerolândia, foi a do Obtuário, com uma nota sobre a morte de Farkas, fundador da revista novidades Fotopica e uma das figuras de destaque do Cine Clube Bandeirantes. O resto do showrnal, o velho e tradicional lixão.


Tenho uma modesta biblioteca sobre fotografia e com alguns livros que são sínteses da obra de alguns grandes fotógrafos. Logo que li uma pequena matéria sobre Farkas no jornal “Estadão”, encomendei o livro editado pelo Instituo Moreira Salles.



Foi deste livro que escolhemos uma foto para publicação no Blog, no último dia 22 com o título “mágico militante” . E que agora repetimos como uma homenagem a este grande fotógrafo.


De Thomaz Farkas
Dizia ele sobre fotografar: “é ver, descobrir paisagens, pessoas, caras, grupos, ruas, fachadas, praças – todos trabalhando, brincando, folgando, comendo, dançando. Tudo isso é nossa vida: experiências vividas, olhando – e vendo – sempre, e daí, fotografando sem fim com qualquer máquina, técnica ou filme, ou sem. Mas, olhando no visor ou no reflex, tudo é uma visão que não tem fim. Todo dia é diferente: todo olhar é outro e a gente percebe finalmente que o mundo é imenso! É  bom ser fotógrafo! Ou como diz o colega português, Fernando Lemos, um mágico militante.” (2010)
Meninos espiando jogo de fora do estádio do Pacaembu, São Paulo, 1941 é o título desta foto de Farkas. Estamos repetindo o título “mágico militante”.

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