General argentino é condenado à prisão perpétua por crimes contra a humanidade
O Tribunal Oral Federal da província de Tucumán condenou hoje o ex-chefe do Terceiro Corpo do exército argentino Luciano Benjamín Menéndez à pena de prisão perpétua pela prática de crimes contra a humanidade durante a última ditadura militar. O tribunal considerou-o responsável por “homicídios duplamente agravados e violação de domicílio”. Esta é a sexta condenação à prisão perpétua que Menéndez recebe. Ele deverá cumprir sua pena em prisão comum. Desta vez, ele foi julgado pelo assassinato de María Alejandra Niklison e outros quatro militantes montoneros. A mesma pena foi aplicada ao ex-policial Roberto Heriberto Albornoz. Niklison foi assassinada no dia 20 de maio de 1976 na capital de Tucumán. Ela e seus quatro companheiros foram fuzilados pelos acusados.
A advogada de acusação, filha da militante montonera assassinada, pediu a condenação à prisão perpétua e o envio de Menéndez para uma cela comum. Além disso, pediu a suspensão da aposentadoria e da pensão do militar acusado de assassinatos e torturas. O representante do Ministério Público Fiscal, Leopoldo Peralta Palma, solicitou para Menéndez, além da prisão perpétua, a perda definitiva de sua patente militar, a baixa das Forças Armadas e que ele seja declarado “infame traidor da Pátria”. A primeira pena perpétua aplicada a Menéndez foi em 24 de julho de 2008; a segunda, em 28 de agosto de 2008; a terceira em dezembro de 2009 e as posteriores em julho e dezembro de 2010. Em 1988, ele foi acusado de ter cometido 47 assassinatos, 76 casos de torturas e de ter se apropriado de quatro menores.
Os crimes em julgamento nesta quarta-feira sofreram um processo de reconstituição. Segundo se reconstruiu em juízo, forças conjuntas do Exército e da Polícia Provincial lançaram explosivos e tomaram de assalto a casa onde estavam os cinco militantes montoneros, que foram pegos de surpresa. Os militares e os policiais simularam então um enfrentamento e fuzilaram todos os moradores da casa. Um dos ocupantes conseguiu sair da casa, mas foi assassinado pelos agressores perto de uma igreja localizada próximo à residência. Os corpos das vítimas foram levados à Chefatura da Polícia de Tucuman. Dali, quatro deles foram enterrados em fossas comuns em um cemitério da cidade.
A advogada de acusação, filha da militante montonera assassinada, pediu a condenação à prisão perpétua e o envio de Menéndez para uma cela comum. Além disso, pediu a suspensão da aposentadoria e da pensão do militar acusado de assassinatos e torturas. O representante do Ministério Público Fiscal, Leopoldo Peralta Palma, solicitou para Menéndez, além da prisão perpétua, a perda definitiva de sua patente militar, a baixa das Forças Armadas e que ele seja declarado “infame traidor da Pátria”. A primeira pena perpétua aplicada a Menéndez foi em 24 de julho de 2008; a segunda, em 28 de agosto de 2008; a terceira em dezembro de 2009 e as posteriores em julho e dezembro de 2010. Em 1988, ele foi acusado de ter cometido 47 assassinatos, 76 casos de torturas e de ter se apropriado de quatro menores.
Os crimes em julgamento nesta quarta-feira sofreram um processo de reconstituição. Segundo se reconstruiu em juízo, forças conjuntas do Exército e da Polícia Provincial lançaram explosivos e tomaram de assalto a casa onde estavam os cinco militantes montoneros, que foram pegos de surpresa. Os militares e os policiais simularam então um enfrentamento e fuzilaram todos os moradores da casa. Um dos ocupantes conseguiu sair da casa, mas foi assassinado pelos agressores perto de uma igreja localizada próximo à residência. Os corpos das vítimas foram levados à Chefatura da Polícia de Tucuman. Dali, quatro deles foram enterrados em fossas comuns em um cemitério da cidade.
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