Tarso Genro conclui montagem do governo
Vitorioso no primeiro turno, Tarso Genro iniciou a montagem de sua equipe ainda no segundo turno da eleição presidencial. Neste final de semana, o governador anunciou Airton Michels (PT) para a Secretaria de Segurança. Com isso, todo seu primeiro escalão ficou definido.
Na passagem do primeiro para o segundo turno, o PT decidiu que qualquer definição a respeito de nomes deveria ser feita após a eleição de Dilma Roussef. Uma semana depois, entretanto, Tarso anunciou nomes chaves em seu governo, sinalizando o que veio depois.
Como sempre, os protestos vem de todos os lados. Alguns porque se sentem desprestigiados; outros porque acham que alguns estão tendo mais espaços do que merecem. O PT, por exemplo, reclama porque partidos que não fizeram campanha ou estiveram em campos opostos, como o PDT e o PTB, estão sendo privilegiados. Aliados, como o PSB, também reclamam porque querem mais espaço. Ou seja, nada de novo.
Tarso compôs um governo e um arco de alianças para unificar em torno de si todos os setores de esquerda, centro-esquerda e centro na política gaúcha, isolando o campo conservador. Essa composição deverá lhe garantir uma maioria na Assembleia Legislativa e uma estabilidade política capaz de pacificar as relações de poder no Estado.
O Rio Grande do Sul vem há décadas dando guinadas na sua condução política, sempre na contramão da orientação nacional. O governo Tarso é o primeiro alinhado nacionalmente e foi eleito no primeiro turno. Nunca, depois da redemocratização, um governador do Estado gaúcho teve condições tão privilegiadas.
Veja abaixo os nomes que até o momento foram anunciados. Ainda falta anunciar cargos de autarquias e empresas, alguns importantes como Corsan (água), CEEE (eletricidade) e Banrisul. No caso do Instituto Riograndense do Arroz (IRGA), Tarso se antecipou anunciando Cláudio Pereira, prefeito de Santa Vitória do Palmar, porque Yeda, com base numa lei de legalidade duvidosa, nomeou o atual presidente por mais 2 anos. Tarso quer anular a nomeação e colocar Cláudio Pereira a frente do órgão.
Dividimos por partidos, de modo a permitir uma visualização da composição que Tarso articula no RS. .
PT
Carlos Pestana; Casa Civil;
Estilac Xavier, Secretaria Geral de Governo;
Vinícius Wu, Chefia de Gabinete;
Flávio Koutzii, Coordenadoria Geral da Assessoria Superior do Governador;
Marcelo Daneris, Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social;
Odir Tonolier, Secretaria da Fazenda;
João Motta, Secretaria do Planejamento;
Luiz Fernando Mainardi, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio;
Fabiano Pereira, Secretaria da Justiça e dos Diretos Humanos;
Ivar Pavan, Secretaria do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo;
José Clóvis de Azevedo, Secretaria da Educação;
Stela Farias, Secretaria da Administração e Recursos Humanos;
Airton Michels, Secretaria da Segurança Pública;
Marcel Frison, Secretaria da Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano;
Márcia Santana, Secretaria das Mulheres;
Vera Spolidoro, Secretaria de Comunicação;
Pedro Osório, Fundação Piratini;
Cláudio Breyer Pereira (Batata), Presidente do IRGA.
INDEPENDENTES
Jorge Guimarães, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação;
Luiz Antônio de Assis Brasil, Secretaria da Cultura;
Mauro Knijnik, Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento;
Ricardo Silvestrin, Instituto Estadual do Livro.
PCdoB
Jussara Cony, Secretaria do Meio Ambiente;
Abgail Pereira, Secretaria do Turismo.
PTB
Luiz Augusto Lara, Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social;
Luiz Carlos Busatto, Secretaria de Obras e Irrigação;
Maurício Dziedricki, Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa.
PDT
Ciro Simoni, Secretaria da Saúde;
Afonso Motta, Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas
Kalil Sehbe, Secretaria de Esportes e Lazer.
PSB
Beto Albuquerque, Secretaria de Infraestrutura e Logística.
Na passagem do primeiro para o segundo turno, o PT decidiu que qualquer definição a respeito de nomes deveria ser feita após a eleição de Dilma Roussef. Uma semana depois, entretanto, Tarso anunciou nomes chaves em seu governo, sinalizando o que veio depois.
Como sempre, os protestos vem de todos os lados. Alguns porque se sentem desprestigiados; outros porque acham que alguns estão tendo mais espaços do que merecem. O PT, por exemplo, reclama porque partidos que não fizeram campanha ou estiveram em campos opostos, como o PDT e o PTB, estão sendo privilegiados. Aliados, como o PSB, também reclamam porque querem mais espaço. Ou seja, nada de novo.
Tarso compôs um governo e um arco de alianças para unificar em torno de si todos os setores de esquerda, centro-esquerda e centro na política gaúcha, isolando o campo conservador. Essa composição deverá lhe garantir uma maioria na Assembleia Legislativa e uma estabilidade política capaz de pacificar as relações de poder no Estado.
O Rio Grande do Sul vem há décadas dando guinadas na sua condução política, sempre na contramão da orientação nacional. O governo Tarso é o primeiro alinhado nacionalmente e foi eleito no primeiro turno. Nunca, depois da redemocratização, um governador do Estado gaúcho teve condições tão privilegiadas.
Veja abaixo os nomes que até o momento foram anunciados. Ainda falta anunciar cargos de autarquias e empresas, alguns importantes como Corsan (água), CEEE (eletricidade) e Banrisul. No caso do Instituto Riograndense do Arroz (IRGA), Tarso se antecipou anunciando Cláudio Pereira, prefeito de Santa Vitória do Palmar, porque Yeda, com base numa lei de legalidade duvidosa, nomeou o atual presidente por mais 2 anos. Tarso quer anular a nomeação e colocar Cláudio Pereira a frente do órgão.
Dividimos por partidos, de modo a permitir uma visualização da composição que Tarso articula no RS. .
PT
Carlos Pestana; Casa Civil;
Estilac Xavier, Secretaria Geral de Governo;
Vinícius Wu, Chefia de Gabinete;
Flávio Koutzii, Coordenadoria Geral da Assessoria Superior do Governador;
Marcelo Daneris, Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social;
Odir Tonolier, Secretaria da Fazenda;
João Motta, Secretaria do Planejamento;
Luiz Fernando Mainardi, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio;
Fabiano Pereira, Secretaria da Justiça e dos Diretos Humanos;
Ivar Pavan, Secretaria do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo;
José Clóvis de Azevedo, Secretaria da Educação;
Stela Farias, Secretaria da Administração e Recursos Humanos;
Airton Michels, Secretaria da Segurança Pública;
Marcel Frison, Secretaria da Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano;
Márcia Santana, Secretaria das Mulheres;
Vera Spolidoro, Secretaria de Comunicação;
Pedro Osório, Fundação Piratini;
Cláudio Breyer Pereira (Batata), Presidente do IRGA.
INDEPENDENTES
Jorge Guimarães, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação;
Luiz Antônio de Assis Brasil, Secretaria da Cultura;
Mauro Knijnik, Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento;
Ricardo Silvestrin, Instituto Estadual do Livro.
PCdoB
Jussara Cony, Secretaria do Meio Ambiente;
Abgail Pereira, Secretaria do Turismo.
PTB
Luiz Augusto Lara, Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social;
Luiz Carlos Busatto, Secretaria de Obras e Irrigação;
Maurício Dziedricki, Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa.
PDT
Ciro Simoni, Secretaria da Saúde;
Afonso Motta, Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas
Kalil Sehbe, Secretaria de Esportes e Lazer.
PSB
Beto Albuquerque, Secretaria de Infraestrutura e Logística.
Paulo Cezar da Rosa Paulo Cezar da Rosa é jornalista e publicitário. Publicou o livro O Marketing e a Comunicação da Esquerda. É diretor da Veraz Comunicação e da Red Marketing, ambas sediadas em Porto Alegre. paulocezar@veraz.com.br
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