Yeda: do déficit zero às dívidas para o futuro
Somos andando
Yeda trabalhou durante os últimos quatro anos, na área de marketing, para levar seu governo para a história com o tal déficit zero. Queria dizer aos netos, e que os gauchinhos lessem nos livros nas escolas, que ela zerou as dívidas do estado.
O dado é falso, em primeiro lugar, pois esconde o que deve para os tantos gaúchos que esperam há anos – décadas – para receber seus precatórios. Em segundo lugar, porque é nítido e notório que seu déficit zero inclui zero investimento, zero desenvolvimento, zero atendimento à população em serviços públicos básicos. Se não faz o que é sua obrigação, não se pode dizer que zerou dívidas. Na verdade, criou uma enorme dívida social – e bem sabemos, pela experiência bem sucedida em nível federal, que a história de primeiro fazer o bolo crescer para depois dividir, ou seja, acertar a casa para no fim investir e distribuir renda, é uma falácia.
E agora, neste último mês de mandato, Yeda esforçou-se por desmentir seu déficit zero de mais uma forma. Como a própria Zero Hora, tão crítica aos projetos do governo que ainda nem assumiu, mostra hoje em suas páginas, a governadora vem assinando todos os contratos possíveis para a realização de feitos para os quais não incluiu recursos no orçamento do estado votado durante sua gestão. Ou seja, Yeda faz pose, sorri para a foto como a responsável por obras futuras, para as quais não planejou dinheiro. Cria, pois, dívidas para o estado, que entrarão na conta da futura gestão.
É a velha política personalista, que tenta destruir o quanto puder as gestões dos adversários. Baseia-se pela disputa e não pelo interesse público, de fazer o melhor pelos cidadãos do estado.
Foto: Zero Hora (sem crédito)
O dado é falso, em primeiro lugar, pois esconde o que deve para os tantos gaúchos que esperam há anos – décadas – para receber seus precatórios. Em segundo lugar, porque é nítido e notório que seu déficit zero inclui zero investimento, zero desenvolvimento, zero atendimento à população em serviços públicos básicos. Se não faz o que é sua obrigação, não se pode dizer que zerou dívidas. Na verdade, criou uma enorme dívida social – e bem sabemos, pela experiência bem sucedida em nível federal, que a história de primeiro fazer o bolo crescer para depois dividir, ou seja, acertar a casa para no fim investir e distribuir renda, é uma falácia.
E agora, neste último mês de mandato, Yeda esforçou-se por desmentir seu déficit zero de mais uma forma. Como a própria Zero Hora, tão crítica aos projetos do governo que ainda nem assumiu, mostra hoje em suas páginas, a governadora vem assinando todos os contratos possíveis para a realização de feitos para os quais não incluiu recursos no orçamento do estado votado durante sua gestão. Ou seja, Yeda faz pose, sorri para a foto como a responsável por obras futuras, para as quais não planejou dinheiro. Cria, pois, dívidas para o estado, que entrarão na conta da futura gestão.
É a velha política personalista, que tenta destruir o quanto puder as gestões dos adversários. Baseia-se pela disputa e não pelo interesse público, de fazer o melhor pelos cidadãos do estado.
Foto: Zero Hora (sem crédito)
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