O “caosaéreo” do PiG (*) fracassou
Este ordinário blogueiro foi passar o Natal na Bahia.
Sorry, periferia.
O taxi para o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, seguiu com normalidade.
O atendimento no balcão da TAM, também.
É verdade que este ordinário blogueiro possui o cartão vermelho, já que viaja muito.
Sorry, periferia.
O taxi para o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, seguiu com normalidade.
O atendimento no balcão da TAM, também.
É verdade que este ordinário blogueiro possui o cartão vermelho, já que viaja muito.
No saguão de normal ocupação nesta época do ano, encontrou dois painéis, que descreviam a situação de 28 vôos.
Dos 28, havia três atrasados.
É o caos !
A urubóloga tem toda a razão !
Assim não dá !
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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BAITASAR
O Baitasar é um desses amigos (que o Noel se encarrega de encontrar e nos oferece sem perguntas, "Toma o teu presente de natal") do blog do mauro (ele não viaja de avião nem que a vaca tussa, grita da janela da redação que o tal caos aéreo pode esperar), cuja função é acionar o controle remoto do televisor sempre que sentir uma sensação indeterminada, desagradável e precisa de idiotice (hoje, ele não pediu um repouso, então, eu o convido para um chopinho geladérrimo no buteku da ladeira), juro que motivos não faltam para ele estar com sede, bem mais importantes que ficar pensando em avião
"O problema é que atrasa tudo."
Hoje, ele chegou sem o controle remoto e sem o cachimbo, seu novo brinquedo, vem carregando coisa nenhuma nas mãos. Mas continua com a mesma intenção
"Entortar o cachimbo."
"Presta atenção em tudo que acontece no Brasil... essa gentiii não torce pelo Brasil, eles apostam no desastre e por isso fazem de tudo para que o desastre aconteça."
E no aeroporto, pergunto se é incompetência
"O tráfego aéreo está como o tráfego das nossas estradas e avenidas: congestionado de pobre."
Descemos a ladeira conversando sobre cachimbos, bocas, controles remotos, carros e aviões.
Quando entramos no buteku, a Orquídea nos recebe com uma saudação de carinho
O Baitasar percebe o descaramento da nossa nova amiga e, claro, fica animado para repetir o elogio da Teresinha (parece que tirou o dia de folga)
"Essa daí tem muito mais formosura."
Pergunto à jovem a razão da alegria. Ela responde
Fica em pé, como uma revolucionária atenta, antes de se entregar ao chamado às armas.
O avental rosa amarrado na cintura-de-tanajura, o bloco de preços na mão e a caneta atrás da orelha
"Está acabando."
Pergunto o que está acabando
"O caosaéreo!"
"Então, garota, vamos comemorar com aquele chopinho esperto."
Quando ela se vira para dar cumprimento às ordens, o Baitasar a segura levemente pelo braço
"Orquídea, a moça é uma formosura."
"O que é isso, seu Baitasar."
"Como assim, o que é isso, a moça é linda."
Ela fica em silêncio, eu e o Baitasar nos olhamos, ele procura o cachimbo.
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BAITASAR
O Baitasar é um desses amigos (que o Noel se encarrega de encontrar e nos oferece sem perguntas, "Toma o teu presente de natal") do blog do mauro (ele não viaja de avião nem que a vaca tussa, grita da janela da redação que o tal caos aéreo pode esperar), cuja função é acionar o controle remoto do televisor sempre que sentir uma sensação indeterminada, desagradável e precisa de idiotice (hoje, ele não pediu um repouso, então, eu o convido para um chopinho geladérrimo no buteku da ladeira), juro que motivos não faltam para ele estar com sede, bem mais importantes que ficar pensando em avião
"O problema é que atrasa tudo."
Hoje, ele chegou sem o controle remoto e sem o cachimbo, seu novo brinquedo, vem carregando coisa nenhuma nas mãos. Mas continua com a mesma intenção
"Entortar o cachimbo."
"Presta atenção em tudo que acontece no Brasil... essa gentiii não torce pelo Brasil, eles apostam no desastre e por isso fazem de tudo para que o desastre aconteça."
E no aeroporto, pergunto se é incompetência
"O tráfego aéreo está como o tráfego das nossas estradas e avenidas: congestionado de pobre."
Descemos a ladeira conversando sobre cachimbos, bocas, controles remotos, carros e aviões.
Quando entramos no buteku, a Orquídea nos recebe com uma saudação de carinho
O Baitasar percebe o descaramento da nossa nova amiga e, claro, fica animado para repetir o elogio da Teresinha (parece que tirou o dia de folga)
"Essa daí tem muito mais formosura."
Pergunto à jovem a razão da alegria. Ela responde
Fica em pé, como uma revolucionária atenta, antes de se entregar ao chamado às armas.
O avental rosa amarrado na cintura-de-tanajura, o bloco de preços na mão e a caneta atrás da orelha
"Está acabando."
Pergunto o que está acabando
"O caosaéreo!"
"Então, garota, vamos comemorar com aquele chopinho esperto."
Quando ela se vira para dar cumprimento às ordens, o Baitasar a segura levemente pelo braço
"Orquídea, a moça é uma formosura."
"O que é isso, seu Baitasar."
"Como assim, o que é isso, a moça é linda."
Ela fica em silêncio, eu e o Baitasar nos olhamos, ele procura o cachimbo.
O silêncio da moça entorta na boca do Baitasar.
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