quarta-feira, 23 de maio de 2012

"Tem doido de atar que só vê o que quer. Chega a dar pena."


Tudo o que a Veja não quis que o Brasil visse


Postado por Juremir Machado em 22 de maio de 2012 - Política


Tem cara que se finge de cego para passar rasteira deitado.

Nada melhor, então, do que ensinar a missa ao vigário.

Contar tudo de novo.

Nada de novo no front.

Já se sabe tudo o que Veja faz para impedir o Brasil de enxergar certas coisas.

Deturpa o passado, embaça o futuro e manipula o presente.

Mas não tem preço (ou tem? quanto foi?) o bandido Cachoeira dizendo, alto e bom som, ao jornalista Policarpo Jr:

“Poe esta nota aí, no Radar ou no Online!”.

Não cabe discussão. Só não admite quem é surdo. Ou ideologicamente cego.

Caiu a casa.

Isso é incesto midiático, suruba com a fonte, sexo selvagem no planalto central, sacanagem da grossa.

Este diálogo do Cachoeira com o homem da Delta é um jorro de lama:

— O Policarpo é o seguinte: ele não alivia nada, mas também não te põe em roubada, entendeu? Eu falei, eu sei, ó: “Inclusive vou te apresentar depois, Policarpo, o Cláudio, eu sou amigo”, eu falei que era amigo do cê de infância. E ele: “Então, ele trabalha na sua empresa”, falou assim, “vai me contar que você tem ligação com ele”. Ele [Policarpo] sabia de tudo. “Eu não vou esconder nada de você não, Policarpo, o Cláudio é meu irmão, rapaz”.

Policarpo sabia de tudo! Mas não divulgava tudo o que sabia. Filtrava. Livrava a cara dos amigos.

Por quê?

Policarpo não queria ferrar a Delta. Só buscava munição para atingir o alvo preferido da Veja, o PT.

Por que tanta raiva?

Por que tanto ódio?

Por que esse comportamento seletivo em relação às bandalheiras de uns e outros?

Veja só queria ligar a Delta a José Dirceu.

Cachoeira, para quem tenta minimizar seus contatos com Policarpo, enfia o pé na jaca:
— Aquela hora eu tava com Policarpo, rapaz. Antes do almoço ele me chamou para conversar. Mil e uma pergunta, perguntou se a Delta tinha gravação, defendi pra caralho vocês, viu. [...] O Policarpo, ele confia muito em mim, viu? Vô ter que mostrar a mensagem que ele mandou antes, 10 horas da manhã para me encontrar aqui em Brasília, eu tava aqui fui me encontrar com ele.

Só mesmo os Reinaldo Azevedo da vida para sustentar o contrário.

Aí já não se trata de jornalismo, mas de panfletagem.

Tem doido de atar que só vê o que quer. Chega a dar pena.

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