Cerra megalô:
Dilma faz o que ele faria
Conversa Afiada
Saiu no Estadão uma entrevista histórica do Padim Pade Cerra.
(O Estadão não pergunta sobre a Privataria, sobre a Delta nas marginais (sic) de São Paulo, sobre o Perillo, sobre o Leréia … … nada … gente fina é outra coisa.)
Na pagina A12, depois de traçar considerações óbvias sobre a cidade de São Paulo, ele assegura que a Dilma deve o sucesso de seu Governo à campanha dele em 2010 (aquela da bolinha de papel, do aborto no Chile pode …).
Aí os dois repórteres, educadíssimos, do Estadão perguntam perplexos: mas, o que, por exemplo, jenio ?
E ele responde, na maior cara de pau:
“Juros, infraestrutura (deve ser aquele cano que ele prometeu levar do Espirito Santo ao Ceará – PHA) e mesmo a liberdade de imprensa (!!! – PHA).”
Notável !
A quantos patrões a Dilma já telefonou para pedir a cabeça de jornalista independente e blogueiro sujo ?
E tem mais, amigo navegante.
O jenio (com “j” , por favor, revisor. Obrigado) do Cerra diz que decidiu ser candidato para “impedir descontinuidade dramática em São Paulo”.
Um jenio !
Ele desconsidera um dos pilares do regime democrático, a alternância de poder.
Em São Paulo tem que ser como na Rússia.
Só quem pode governar é o PSDB.
O Putin.
O Conversa Afiada tem outra explicação.
Cerra é um fenômeno genuinamente paulistano.
Como o Minhocão, a estátua do Borba Gato.
Como Jânio, ele fez das campanhas eleitorais uma forma de ganhar a vida.
E como Maluf, uma forma de preservar o patrimônio.
Sobre essa última observação, recomenda-se a leitra de um livro de baixa tiragem (no PiG (*)): A Privataria Tucana.
Em tempo: tomara que ele acredite na pesquisa do Globope.
Em tempo2: sobre o Aécio, ele diz que mantém uma “relação cordial”. Imagine o que ele não faz contra quem mantém uma relação de ódio. Quantos dossiês ele e o Itagiba não seriam capazes de produzir em Minas, se a relação não fosse “cordial” ?
Paulo Henrique Amorim
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