sábado, 12 de maio de 2012

Se convocar e o brindeiro Gurgel se achar mais que os outros, aí...


Mestre Falcão: Gurgel não
é melhor do que ninguém


Conversa Afiada







Na pág. A6 da Folha (*) desta sexta feira, o Mestre Joaquim Falcão faz pertinente análise da polêmica sobre a ida do brindeiro Gurgel à CPI:

“Decisao pode acabar no Supremo”, ele prevê.

Diz ainda:

“Legalmente, a CPI pode convocá-lo. Nem mesmo o Presidente da República escapa de prestar informações, mesmo por escrito. É uma faculdade do Congresso dentro da separação dos poderes. Poder controla poder, diz o princípio. Executivo, Legislativo e Judiciário se controlam mutuamente, se equilibram e fazem a democracia.”

Não se deve sofrer por antecipação, recomenda o sereno Mestre.

Por enquanto, a CPI “convidou”.

Não “convocou”.

Se convocar e o brindeiro Gurgel se achar mais que os outros, aí, prevê Falcão, o problema desembarca no Supremo.

“Mas, será que a CPI tem mesmo a ver com o mensalão ? Esta é a pauta que o procurador quer que se conheça e se discuta”, conclui o Mestre.

NAVALHA



Falcão é professor de Direito Constitucional da FGV-Direito, Rio.

Foi membro do Conseho Nacional de Justiça, quando destituiu um juiz que combinava a administração da Lei com negócios particulares na área do Ensino.

Êpa !

Falcão fez parte da invejável equipe que Fernando Lyra levou para o Ministério da Justiça do Dr Tancredo.

Outro, José Paulo Cavalcanti Filho – que, como Falcão, deveria estar no Supremo – agora Dilma levou para a Comissão da Verdade.

Ou seja, o Ministério da Justiça não é refratário ao talento.


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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