O governo do RS e a imprensa
Somos andando
Mal começou o governo e Zero Hora já mostra a que papel se prestará nos próximos quatro anos.
Depois de uma votação fácil, em que quatro projetos propostos por Tarso Genro foram aprovados sem mais delongas na Assembleia Legislativa, o título da Página 10, a coluna de Rosane de Oliveira, era “Tarso patrola a oposição”. A coalizão montada pelo governo, que lhe dá maioria na Casa, mostra um PT mais “manso”, sem o radicalismo que a Zero Hora tanto odiava. Finalmente o Rio Grande não vive em guerra – que era insuflada pela imprensa, diga-se.
Mas Rosane transforma o diálogo estabelecido pelo governo em autoritarismo, como se Tarso tivesse imposto sua decisão aos deputados. Ora, minha cara, ninguém votou amarrado ou contra a vontade. Foram todos democraticamente eleitos e democraticamente aprovaram os projetos na Assembleia. Se os partidos da base aliada não quisessem, se discordassem do método, era só votar contra – e perder a fatia que abocanham no governo. Ninguém ali foi torturado para votar. Tudo dentro do jogo.
Se a oposição foi “patrolada”, foi pelas urnas. O que o governo Tarso Genro fez foi propor projetos importantes para o RS. A oposição, ao se posicionar contra, é que demonstrou portar um discurso demagógico, que se molda aos interesses do momento.
O problema não é nem a informação, mas o tom, claramente de crítica. Serão quatro anos de permanente enfrentamento. A ver.
Depois de uma votação fácil, em que quatro projetos propostos por Tarso Genro foram aprovados sem mais delongas na Assembleia Legislativa, o título da Página 10, a coluna de Rosane de Oliveira, era “Tarso patrola a oposição”. A coalizão montada pelo governo, que lhe dá maioria na Casa, mostra um PT mais “manso”, sem o radicalismo que a Zero Hora tanto odiava. Finalmente o Rio Grande não vive em guerra – que era insuflada pela imprensa, diga-se.
Mas Rosane transforma o diálogo estabelecido pelo governo em autoritarismo, como se Tarso tivesse imposto sua decisão aos deputados. Ora, minha cara, ninguém votou amarrado ou contra a vontade. Foram todos democraticamente eleitos e democraticamente aprovaram os projetos na Assembleia. Se os partidos da base aliada não quisessem, se discordassem do método, era só votar contra – e perder a fatia que abocanham no governo. Ninguém ali foi torturado para votar. Tudo dentro do jogo.
Se a oposição foi “patrolada”, foi pelas urnas. O que o governo Tarso Genro fez foi propor projetos importantes para o RS. A oposição, ao se posicionar contra, é que demonstrou portar um discurso demagógico, que se molda aos interesses do momento.
O problema não é nem a informação, mas o tom, claramente de crítica. Serão quatro anos de permanente enfrentamento. A ver.