Folha (*) agasalha barriga do Caramelo
Cão em cemitério não estava “em luto” por causa de dona
O cachorro fotografado no cemitério e que comoveu o país por sua suposta fidelidade à dona, que teria sido morta na tragédia da região serrana, não viveu qualquer drama por causa das chuvas.
O animal que aparece deitado sobre uma cova em foto publicada na mídia chama-se Joe e pertence ao auxiliar de serviços gerais Rodolfo Silva de Oliveira Júnior.
Júnior mora ao lado do cemitério e, desde a tragédia, tem trabalhado como voluntário na abertura de covas. O cachorro, que ele adotou há um ano, após o animal ser abandonado na área do cemitério, fica atrás dele o tempo inteiro.
Segundo Júnior, um amigo dele viu a foto publicada na internet e reconheceu o cachorro, identificado erroneamente como Caramelo pela imprensa, Folha inclusive.
Ele afirma não ter ideia de como a confusão começou, mas brinca que o cachorro está tendo seus seis dias de fama.
O verdadeiro Caramelo não deitou sobre a cova de seus donos, mas passou pelo sofrimento de perdê-los.
Ele vivia no bairro Caleme, um dos mais atingidos pelas chuvas em Teresópolis, e foi batizado assim pela equipe de voluntários que o resgatou. Sua casa foi soterrada, matando seus quatro donos.
Quando os bombeiros chegaram, encontraram o cachorro tentando cavar a terra que havia deslizado. Caramelo acabou indicando o paradeiro dos corpos aos homens do resgate.
Sozinho, foi levado para o abrigo da cidade para animais resgatados nas ruas. Devido à semelhança com Joe, voluntários do abrigo informaram que Caramelo era o cão que havia aparecido na foto, no cemitério.
O cachorro que perdeu seus donos foi adotado pela advogada Márcia Xerez, e levado para a Barra da Tijuca.
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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