Safatle chama Johnbim na chincha.
Por que Johnbim não pede para sair ?
Saiu na pág. 2 da Folha (*) notável artigo de Vladimir Safatle, “Dois demônios”.
Ele diz que Johnbim presta um “desserviço” com suas declarações sobre a Comissão da verdade.
Johnbim usa o velho argumento dos militares e seus evangelistas: a Comissão deveria apurar também a ação dos grupos da luta armada.
Isso faz parte do “malabarismo retórico”, diz Safatle, em que se exercita o general do GSI – indicado por Johnbim -, que não tem vergonha da tortura.
É o pessoal que diz que houve “excessos” dos dois lados.
Safatle chama Johnbim na chincha.
1) Segundo o pensador liberal inglês John Locke assassinar o tirano não é crime;
2) Os que lutaram contra o regime militar “já foram julgados” – e torturados. Eles não foram beneficiados pela Lei da Anistia de 1979. E continuaram na prisão mesma depois dela.
3) Ao contrário de outros países latino-americanos, no Brasil não havia grupos de luta armada antes da instalação do regime do George Washington (Geisel) e do Thomas Jefferson (Golbery), segundo peculiar interpretação de jornalista brasileiro.
Conclui Safatle:
“A exigência da Justiça é como a razão, segundo Freud: ele pode falar baixo, mas nunca se cala.”
Quem podia se calar para sempre era o Johnbim, já que não se manca, e pede para sair do Governo de uma torturada pelos militares que ele protege.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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