O erro grosseiro e rombudo da presidenta Dilma
Para registro
A visita e os encômios retóricos da presidenta Dilma Rousseff ao grupo Folha/Ditabranda dias atrás – por ocasião dos 90 anos da empresa midiática – foi de dar náusea. O respeitado jornalista Luis Nassif, ontem em seu blog, tentou fazer uma interpretação cerebral da intenção e gesto dilmista. Só conseguiu ser exatamente cerebral. É preciso de fato uma ginástica mental para explicar como Dilma abriu mão de ser presidenta para admitir que é presidente, como insiste a Folha diariamente, numa espécie de queda de braço surda (e tola) com o Planalto e a vontade manifesta da própria presidenta.
Não é preciso lembrar, seria motivo de mais náusea, o rosário de desaforos, molecagens e injustiças que o jornal da família Frias tem dedicado à Dilma Rousseff, de forma sistemática, persecutória e para bem além dos objetivos meramente jornalísticos, mas sobretudo políticos e eleitorais.
Não vou dar cambalhotas mentais,especular motivações subjetivas e geniais, como o nosso Nassif. Prefiro a singeleza da linha reta, e atribuir o erro grosseiro e rombudo da presidenta Dilma à entourage que a cerca e informa. Por exemplo, o mais notório deles é o ministro Antonio Palocci, um quinta-coluna do velho e quebrado regime neoliberal-corporation aboletado no centro estratégico da República planaltina. Pelos acontecimentos dos últimos 60 dias, já se vê que esse sujeito está dando as cartas e jogando de mão. Perigosíssimo!
Até quando, não sabemos.
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