Avisem os empresários gaúchos: Mariza de Abreu não acreditava no déficit zero
Por Lupiscinio Pires
Era hora da professora Mariza Abreu voltar a Federasul e dar uma nova palestra no Tá na Mesa II. O risco seria ter meia dúzia de pessoas assistindo, ao contrário da primeira palestra que lotou o auditório da entidade.
Quase todo mundo sabe que os grandes apoiadores da gestão da secretária Mariza Abreu foram os grandes empresários locais. Centenas de linhas foram escritas pelos representantes do empresariado local defendendo a atuação Mariza Abreu na SEC. O discurso era sempre o mesmo – déficit zero e arrocho salarial no magistério. Nenhuma melhoria salarial poderia ser direcionada para os professores, pois poderia comprometer a “revolução” nas finanças implementada por Yeda Crusius. Quando a secretária Mariza Abreu enfrentava dificuldades para se manter no cargo, os empresários gaúchos recorriam aos generosos espaços da mídia para defender sua permanência. Quem não se recorda das propagandas institucionais mostrando Mariza Abreu e Gerdau. Lado a lado.
Agora, por ocasião do lançamento de seu livro, “descobrimos” que Mariza Abreu saiu do governo por divergências com Yeda Crusius, em relação ao déficit zero. Pasmem.
Na coluna de Rosane de Oliveira, em Zero Hora, a ex-secretária “confirma que sua saída do governo se deu por divergências em relação à comemoração do déficit zero. Ela achava que o governo não deveria fazer alarde, porque a redução não era sustentável e a euforia poderia desencadear uma série de pressões por aumentos”. Segundo a colunista de ZH, Mariza Abreu atribui o déficit zero a esforços de outros governos. A política de ajustes teria começado em 2000. Impressionante revelação.
Quem lia a coluna de Rosane de Oliveira e outros espaços da RBS tinha informações privilegiadas sobre todos os passos da secretária Mariza Abreu. A permanência de Mariza Abreu na SEC foi anunciada no programa Sala de Redação. Informação ao vivo prestada por Rosane de Oliveira. Neste programa o jornalista Lauro Quadros informou que tinha visto a secretária Mariza Abreu almoçando na Zero Hora com a colunista no dia anterior.
Naquele episódio denominado “Dia do Fico” jamais se viu uma mobilização tão grande do empresariado e em parte da mídia em favor de um secretário. Os programas de Lasier Martins se destinavam a ouvir o depoimento dos caciques da indústria gaúcha em favor de Mariza. A coluna de Rosane de Oliveira registrava pesquisava de opiniões favoráveis a ex-mandatária da SEC. O esforço surtiu efeito. Mariza Abreu ficou mais algum tempo no governo até se retirar para apoiar José Fogaça na eleição para governador.
E agora, em 27 de fevereiro de 2011, na mesma coluna politica de ZH, surge a informação, prestada por Mariza Abreu, de que o “déficit vinha caindo desde 2000.” Que ironia. Começou no governo Olívio Dutra.
Avisem os empresários gaúchos. Quem sabe eles escrevam um artigo contestando Mariza Abreu. Quais razões que levaram Mariza Abreu a não ter revelado estes dados durante o governo Yeda Crusius ? Talvez no próximo livro da ex-secretária, isso seja explicado.
Era hora da professora Mariza Abreu voltar a Federasul e dar uma nova palestra no Tá na Mesa II. O risco seria ter meia dúzia de pessoas assistindo, ao contrário da primeira palestra que lotou o auditório da entidade.
Quase todo mundo sabe que os grandes apoiadores da gestão da secretária Mariza Abreu foram os grandes empresários locais. Centenas de linhas foram escritas pelos representantes do empresariado local defendendo a atuação Mariza Abreu na SEC. O discurso era sempre o mesmo – déficit zero e arrocho salarial no magistério. Nenhuma melhoria salarial poderia ser direcionada para os professores, pois poderia comprometer a “revolução” nas finanças implementada por Yeda Crusius. Quando a secretária Mariza Abreu enfrentava dificuldades para se manter no cargo, os empresários gaúchos recorriam aos generosos espaços da mídia para defender sua permanência. Quem não se recorda das propagandas institucionais mostrando Mariza Abreu e Gerdau. Lado a lado.
Agora, por ocasião do lançamento de seu livro, “descobrimos” que Mariza Abreu saiu do governo por divergências com Yeda Crusius, em relação ao déficit zero. Pasmem.
Na coluna de Rosane de Oliveira, em Zero Hora, a ex-secretária “confirma que sua saída do governo se deu por divergências em relação à comemoração do déficit zero. Ela achava que o governo não deveria fazer alarde, porque a redução não era sustentável e a euforia poderia desencadear uma série de pressões por aumentos”. Segundo a colunista de ZH, Mariza Abreu atribui o déficit zero a esforços de outros governos. A política de ajustes teria começado em 2000. Impressionante revelação.
Quem lia a coluna de Rosane de Oliveira e outros espaços da RBS tinha informações privilegiadas sobre todos os passos da secretária Mariza Abreu. A permanência de Mariza Abreu na SEC foi anunciada no programa Sala de Redação. Informação ao vivo prestada por Rosane de Oliveira. Neste programa o jornalista Lauro Quadros informou que tinha visto a secretária Mariza Abreu almoçando na Zero Hora com a colunista no dia anterior.
Naquele episódio denominado “Dia do Fico” jamais se viu uma mobilização tão grande do empresariado e em parte da mídia em favor de um secretário. Os programas de Lasier Martins se destinavam a ouvir o depoimento dos caciques da indústria gaúcha em favor de Mariza. A coluna de Rosane de Oliveira registrava pesquisava de opiniões favoráveis a ex-mandatária da SEC. O esforço surtiu efeito. Mariza Abreu ficou mais algum tempo no governo até se retirar para apoiar José Fogaça na eleição para governador.
E agora, em 27 de fevereiro de 2011, na mesma coluna politica de ZH, surge a informação, prestada por Mariza Abreu, de que o “déficit vinha caindo desde 2000.” Que ironia. Começou no governo Olívio Dutra.
Avisem os empresários gaúchos. Quem sabe eles escrevam um artigo contestando Mariza Abreu. Quais razões que levaram Mariza Abreu a não ter revelado estes dados durante o governo Yeda Crusius ? Talvez no próximo livro da ex-secretária, isso seja explicado.
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