73% dos jornalistas argentinos apóiam
Ley de Medios. No Brasil, 73% são contra
Por sugestão do infatigável Stanley Burburinho (quem será ele ?), o Conversa Afiada reproduz o Blog do Miro.
Miro Borges participou da memorável batalha pela Ley de Medios, em Fortaleza.
Blog do Miro
Jornalista argentino apóia Ley de Medios
Reproduzo matéria publicada no sítio Vermelho:
Pesquisa realizada na Argentina revelou dado animador sobre a opinião dos jornalistas a respeito da Lei dos Meios Audiovisuais, normativa que vem gerando tensões e embates judiciais entre o governo e os grandes grupos de mídia. De acordo com o levantamento, 73% se declararam favoráveis à nova legislação, que recebe o apoio integral da presidente Cristina Kirchner.
De acordo com a agência estatal Télam, a pesquisa de autoria da Ibarómetro revelou ainda que 80% dos 240 entrevistados consideram haver liberdade de expressão no país. Sobre o jornalismo argentino, os entrevistados o definiram com palavras duras, como “medíocre, condicionado e ideologizado”.
A Ley de Medios
Aprovada em outubro de 2009, a Lei dos Meios Audiovisuais dividiu as frequências de transmissão da mídia privada de rádio e televisão, a mídia estatal e os grupos da sociedade civil, segundo informa o Knight Center for Journalism in the Americas.
Outro ponto controverso da lei foi a limitação do número de licenças de rádio e televisão nas mãos de um único proprietário, regra combatida com veemência pelas empresas do setor. A norma, porém, tem apoio da sociedade argentina.
NAVALHA
O Brasil é o único lugar do mundo em que o PiG (*) foi contra a revisão da lei de Anistia.
Clique aqui para ler “Procurador do Rio descobre como pegar os torturadores protegidos pela Lei da Anistia”.
Se a mesma pesquisa fosse feita aqui no PiG, o resultado seria esmagador: 73% dos jornalistas do PiG (*) são contra a Ley dos Medios.
Primeiro, porque, genuinamente acham que a Ley de Medios equivale a censurar a imprensa.
Ou seja, a Ley de Medios criaria alguns obstáculos à liberdade dos donos das empresas.
Segundo, porque eles não gostam de contrariar o patrão.
E chamam o patrão de colega.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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