Dias desmonta blefe do Cerra.
Bolinha causou traumatismo moral
Mauricio Dias, na seção “Rosa dos Ventos”, na Carta Capital desta semana, na pág. 14 descreve “um blefe tucano – a oposição quer ignorar que com Lula o mínimo teve ganho real de 53%.”
Mauricio descreve com gilete afiada o blefe da proposta do Cerra de um salário mínimo de R$ 6.000 – fragorosamente derrotada no Senado, por 55 a 17.
O blefe se apoiava na decisão do governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin, de pagar um salário básico de R$ 600.
Aí é que a gilete do Mauricio começa a cortar.
O “salário básico” dos tucanos de São Paulo não tem impacto sobre a Previdência estadual.
Os R$ 6.000 do Cerra arrebentariam a Previdência do Brasil.
O “salário básico” do Alckmin se aplica a trabalhadores da iniciativa privada que não têm piso definido por uma lei federal.
Ou seja, reles demagogia.
Ou estelionato eleitoral, como aquele que o Cerra aplicou em entrevista ao Globo.
Porém, o Mauricio revela uma certa crueldade.
O amigo navegante que perder o seu tempo a curtir o twitter do Cerra – um conjunto vazio – poderá ter percebido que, para detonar o Lula – é uma ideia fixa – ele chama o Ghadaffi (é a grafia da Folha (*) … PHA) de terrorista internacional.
Sem dúvida.
E como chamar o Vice-Primeiro Ministro da Líbia, senhor Imbarek Ashamikh que o Governador Cerra recebeu no Palácio e a quem deu um mimo.
Como diz o Mauricio, com aquela gilete que traz no bolso:
“Esta é apenas uma prova de que Serra se desnorteou desde que, em campanha eleitoral, no Rio, recebeu uma pancada na cabeça proveniente do impacto de uma bolinha de papel. A consequência percebe-se agora: a vítima sofreu traumatismo moral.”
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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