O Brasil tem o melhor
ambiente de negócios do mundo
O banco americano Goldman Sachs foi quem cunhou a expressão “BRICs” – Brasil, Russia, Índia e China, que, em breve terão uma economia mais forte que a do G-7, os países ricos de hoje.
Quando veio a crise de 2008, a urubóloga Miriam Leitão profetizou que o Brasil por ela seria miseravelmente tragado.
O economista-chefe do Goldman, Jim O’Neill, disse que não.
Disse que ia haver um “decoupling”, um descasamento: os países ricos iam fazer uma curva em “U” e os BRICs iam fazer uma em “V”.
Caiam rápido e subiam rápido.
No Brasil, como se sabe, houve uma “marolinha” – durou de outubro de 2008 a abril de 2009.
Todo ano o Goldman produz uma “Tabela das condições para crescer” , ou “Growth Environment Scores”.
O Brasil é o líder da tabela.
São consideradas cinco grandes categorias: estabilidade macro-econômica; condições da economia; capital humano; tecnologia; e condições políticas.
O Brasil oferece melhor ambiente para fazer negócios e crescer que os países ricos – afetados pela crise da urubologa.
“O Brasil foi o vencedor incontestável” (“clear winner”), diz o relatório do Goldman.
Por causa da absorção de tecnologia – celular e internet; a estabilidade política (mal sabem eles que a Folha quase deu o Golpe do impeachment com o mensalão) ; e o progresso do capital humano (educação na veia, com muito ENEM – PHA).
O Brasil está na frente da China e da Rússia e muito acima da Índia, onde o ambiente para crescer se estagnou.
O relatório também mostra que há uma relação direta entre “condições para crescer” e crescimento de fato.
Quando há condições para crescer, as economias acabam por crescer.
Sorry, periferia.
Paulo Henrique Amorim
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