domingo, 12 de dezembro de 2010

esclarecendo o dito e o não dito sob judicial

Esclarecimentos sobre post a respeito de Boris Casoy


Boris Casoy nega que tenha sido do CCC


Conforme Acordo Judicial homologado pelo MM Juízo do Juizado Especial Criminal do Foro Central da Comarca da Capital – SP nos autos da queixa-crime no. 050.10.041378-1 proposta por Boris Casoy em face de recente post aqui do Conversa Afiada que menciona o jornalista Boris Casoy, passo a fazer os seguintes esclarecimentos:

1) Sobre o título do post.

Não disse nem poderia dizer que o Sr Casoy foi ou é torturador. Apenas, disse numa sequência de posts sobre a instalação de um Conselho de Defesa dos Direitos Humanos,  que aqueles que se opunham à instalação faziam o papel de defender quem defende a tortura.

O que está longe de significar que o Sr Casoy pudesse longinquamente ser um torturador ou defensor de torturadores.

2) Sobre a expressão “fúria fascista”.

“Fascista”, aí, não é substantivo, mas adjetivo.
Portanto, o que eu quis dizer é que o Sr Casoy defendia suas idéias com “fúria”.
O que não é bom nem mau.
Mas, entendo perfeitamente que ele se sinta ofendido com o emprego do “fascista” como adjetivo.
O que também me incomodaria, embora não considerasse motivo para abrir uma ação criminal.
Porém, em respeito à reação deste reputado jornalista, retiro, aqui, a expressão.
Até porque não considero que ele seja fascista.

3) Sobre a filiação ao CCC, Comando de Caça aos Comunistas

O post reproduziu reportagem da revista “Cruzeiro”, que relaciona o Sr Casoy como membro do CCC.
Eu ignorava que Sr Casoy desde sempre tivesse desmentido essa filiação – tendo conhecimento desse desmentido apenas posteriormente à publicação do post, conforme foi reiterado na audiência de conciliação.
Assim sendo, reitero, agora, que o Sr Casoy nega que tenha pertencido ao CCC.
E, portanto, não voltarei a fazer essa ligação.

Comprometo-me a publicar tais esclarecimentos no site Conversa Afiada, com o mesmo destaque.


Paulo Henrique Amorim

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